Edésio Adorno
Cuiabá
O governo do presidente Jair Bolsonaro tem a maciça aprovação do eleitorado de Cuiabá. O poder de influência de Bolsonaro nas eleições de novembro supera o percentual de 60%, segundo revelam pesquisas internas encomendadas por partidos políticos.
O eleitor de Bolsonaro defende moralização na política e o combate impiedoso a corrupção.
Não é crível que o eleitor bolsonarista seja multifacetário, incoerente e tenha elasticidade moral o bastante para aplaudir quem enfrenta a corrupção e, ao mesmo tempo, para abraçar e reeleger Emanuel Pinheiro prefeito de Cuiabá, o cara que foi gravado, filmado, recebendo maços de dinheiro e acondicionado nos bolsos de seu paletó.
As imagens que circularam Brasil afora causaram vergonha e constrangimento ao brioso povo cuiabano.
Quem compactua com a corrupção é porque dela se beneficia, sendo igualmente corrupto e altamente prejudicial a sociedade.
O cuiabano de princípios jamais será conivente, cumplice ou condescendente com o roubo do dinheiro publico
O escritor Voltaire ensina que existem dois tipos de ladrões. O ladrão comum, que é aquele rouba sua carteira, seu dinheiro, seu relógio, seu cavalo. Existe o ladrão político, que é aquele que rouba o seu futuro, o seu conhecimento, os seus sonhos, a sua saúde, a sua educação, o seu salário, as suas forças e seus sorrisos.
Ainda segundo Voltaire, a grande diferença entre esses dois ladrões, é que o ladrão comum escolhe você para roubar os seus bens, enquanto o ladrão político é você que o escolhe para lhe roubar. Outra grande diferença, é que o ladrão comum é procurado pela polícia, enquanto o ladrão político é geralmente protegido pela polícia.
Emanuel Pinheiro até aqui tem sido protegido pelo aparato judicial. É verdade que ele já foi denunciado pelo MPF e virou réu. Mas uma condenação penal ainda é vista como uma miragem distante. O eleitor pode e deve fazer o julgamento moral, ético, filosófico. Rejeitá-lo nas urnas seria uma clara demonstração de não tolerância a corrupção.
O opositor principal de Nenel Paletó é Roberto França, um cuiabano raiz, integro, probo e honesto. O Gordo tem mais de 40 anos de vida pública e nenhuma nódoa em sua biografia. É honesto e sua condição de remediado (dono de situação financeira modesta) prova sua honestidade.
Foi assim que Nicolau Maquiavel espancou a acusação de que seria desonesto. “Sou honesto e minha condição de pobreza prova minha honestidade”. As condições de vida de Roberto França provam que ele é o que diz e vive do que ganha de forma honesta.
O Gordo não fez da política um meio de vida, não construiu riqueza, não roubou o dinheiro do povo.
Roberto França é candidato a prefeito pelo Patriotas e apoia a coronel Rubia Fernanda para o senado. A militar foi escolhida pelo presidente Jair Bolsonaro. Ela tem, portanto, o apoio declarado do capitão em sua caminhada rumo ao senado federal.