EDÉSIO ADORNO
Tangará da Serra
Milhares de trabalhadores ocupam centenas de assentamentos da Reforma Agrária do Incra apenas em Mato Grosso. Esse produtores estão à margem da sociedade. Ocupam a terra e nela produzem alimentos, riqueza e prosperidade a mais de 10, 20, 30 anos. Os governos do passado nunca cumpriram os termos dos contratos que foram firmados com esse universo de cidadãos.
Sem regularização fundiária, ninguém tem acesso ao prometido título definitivo (escritura). Sem esse documento, os assentados não meros ocupantes, não são donos e, por consequência, não tem acesso a crédito, tecnologia ou qualquer amparo do poder público. Uma situação lastimável.
O presidente Jair Bolsonaro editou a Medida Provisória Nº 910/19 para facilitar a regularização fundiária dos assentamentos. Infelizmente, os deputados federais se curvaram aos interesses do MST, de ONGs ambientais e da esquerda para sepultar o sonho de liberdade do homem do campo. A MP foi retirada de pauta.
A atitude subalterna da Câmara dos Deputados causou perplexidade em Mato Grosso. O 1º suplente de deputado estadual, líder do movimento bolsonarista “Canhota Não” e assentado no Pontal do Marape, Gilberto Cattani, gravou um vídeo para manifestar sua indignação contra os parlamentares.
No vídeo compartilhado em suas redes sociais, Cattani reitera sua confiança no governo de Bolsonaro e pede ajuda ao presidente para libertar os assentados do jugo de opressão imposto pelos governantes do passado.