Edésio Adorno
Tangará da Serra
O assentado da reforma agrária de Pontal do Marape, em Nova Mutum, Gilberto Cattani deve assumir a cadeira do deputado Silvio Fávero, que morreu neste sábado em decorrência de complicações da covid-19.
Cattani é o 1º suplente do PSL. Em razão de uma demanda com a antiga direção do partido em Nova Mutum, ele havia deixado o partido por discordar de sua atuação e sob a ameaça de ser expulso. Gilberto também havia ajuizado uma ação na justiça eleitoral com pedido de desfiliação do partido sem perda do mandato de suplente.

O presidente nacional da legenda, deputado federal Luciano Bivar concedeu uma carta de liberação a Gilberto Cattani. Assim, ele se filiou ao PRTB e participou do pleito de 2018, como 1ª suplente na chapa do então candidato ao senado Reinaldo Moraes.
Recentemente, a convite da direção estadual do partido, Cattani retornou aos quadros do PSL de Nova Mutum, conforme consta no site do TSE.
“O Gilberto é o 1º suplente do partido, portanto, de Fávero e deve assumir o mandato naturalmente. Ele é o 1º da fila. É possível que haja alguma demanda na justiça, mas tenho que o direito dele seja liquido e certo”, avaliou um especialista em direito eleitoral, sob a condição de não exposição de seu nome.
Cattani teve 11.629 votos, logo atrás dele aparece o médico e empresário de Juína, Dr. Emilio Populo Viação Juína, com 6.364 votos, que enfrenta ação na justiça eleitoral pela suposta prática de crime eleitoral e uso de doares laranjas para sua campanha de 2018. A 3º suplente é a empresária e vice prefeita de Alta Floresta, Rose Rampazio, a Rose Tradição, que trocou o PSL pelo PSC). Ela obteve 5.337 votos no pleito de 2018.
Nota de Pesar
Gilberto Cattani lamentou a morte do deputado Fávero e disse que não gostaria de chegar a ALMT dessa forma. "Infelizmente o Sílvio faleceu, manifesto meus sentimentos de pesar a família e aos amigos do deputado. Esse é um momento de pesar e de profunda tristeza. Na condição de 1º suplente do PSL, vamos assumir porque tivemos 11.629 votos nas eleições de 2018. Repito: não gostaria que fosse assim, mas Deus assim determinou. Vamos assumir e trabalhar por Mato Grosso, ao tempo em que pedimos a Deus que acolha Silvio e conforte o coração de sua família", comnetou Cattani