Da Redação
A Bronca Popular
No dia 22 de janeiro de 2022, o colunista do site Metrópoles, Guilherme Amado, revelou com exclusividade uma informação que rendeu muita conversa em Mato Grosso e colocou o ex-governador, ex-senador e ex-ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP), no centro do noticiário político.
À epóca, escreveu Amado:
"Lula teve um encontro na quinta-feira (20/1) com um grupo de empresários do agronegócio, deputados da Frente Parlamentar da Agropecuária e nomes ligados à Confederação Nacional da Agricultura. Na conversa, que ocorreu no escritório do advogado Cristiano Zanin, defensor de Lula na Lava Jato, o ex-presidente fez acenos com propostas para o setor".
Os nomes dos participantes da reunião com Lula não foram divulgados. Nem precisava. Todos sabiam que Maggi estava lá e com ele Neri Gueller, o ainda 'bolsonarista' que sonhava disputar o senado com as bençãos do Planalto.
Blairo Maggi nunca escondeu sua falta de simpatia para com Jair Bolsonaro.
Na reta final da campanha de 2018, os ex-senadores Magno Malta e Zé Medeiros fizeram um agrado retributivo ao dono da soja de MT pelo apoio 'logístico'. O primo rico de Blairo, Eraí Maggi, teve acesso ao então candidato presidencial Jair Bolsonaro, que se recuperava em um leito de hospital das facadas de Adélio Bispo. O capitão, seus filhos e assessores mais próximos não gostaram daquela inoportuna visita.
O encontro forçado entre Eraí e Bolsonaro deixou sequelas, cicatrizes que nem o tempo conseguiu apagar.

Catapultado por Blairo e Eraí, Neri Gueller virou deputado federal, foi ministro da Agricultura, se tornou uma liderança nacional do agronegócio e tem como próximo passo chegar ao Senado Federal.
Se tivesse as bençãos do Planalto, a caminhada seria mais fácil. Já que Bolsonaro escolheu Fagundes, a alternativa que resta é retornar as origens e abraçar Lula. O imporante é chegar lá!
O cacique do PSD no estado, senador Carlos Fávaro, que deve aos Maggi até o ar que respira, sorrateiramente já vinha conspirando contra o governador Mauro Mendes (UB) desde que ele sinalizou a possibilidade de apoiar à reeleição de Fagundes e Bolsonaro.
É inegável que Gueller e seu grupo político turbinam a esquerda de Mato Grosso. Também é inegável que Lula conquista terreno e abre clareira no agro.
Esse arranjo político diminui a base partidária de apoio à reeleição do governador Mauro Mendes, que ainda não tem um adversário competitivo. Aqui, o advérbio temporal negritado serve como alerta. As chamadas forças 'progressistas' não vão deixar barata a disputa pelo Paiaguás.
João m 07/07/2022
Tá certo bolssonaro, quem foi fiel a ele desde o início foi Fagundes, e quem briga por bolssonaro foi Fagundes, então q esse guelher não quer ir junto q vá a esquerda, aq todos somos fagundes
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