Da Redação
A chapa de candidatos a ALMT do Partido Liberal (PL), que abriga o presidente da República, Jair Bolsonaro e o senador Wellington Fagundes, é considerada fraca por analistas políticos. Projeção otimista indica que a legenda deve conquistar apenas duas cadeiras no parlamento estadual. Os nomes mais cotados são dos atuais deputados Gilberto Cattani, Elizeu Nascimento e delegado Claudinei.
Nomes como o policial federal Rafael Ranalli, o ex-prefeito de Chapada Gilberto Mello, os vereadores de Brasnorte, Norberto Junior e Luís Cesar de Lara Pinto, o Cesinha, de Água Boa, entre outros, concorrem apenas para ajudar o partido na formação do cociente eleitoral, segundo avaliação de entendidos no assunto.
O cociente eleitoral para assegurar uma cadeira na ALMT será de algo em torno de 65 mil votos. A soma da votação dos 25 membros da chapa do PL dificilmente será o suficiente para garantir além de duas cadeiras – isso com muita sorte. Na disputa por essas hipotéticas duas vagas brigam três concorrentes cacifados porque estão no exercício de mandato parlamentar.
A região Noroeste de Mato Grosso não tem nenhum nome com capilaridade eleitoral para brigar por cadeira na ALMT. O vereador de Brasnorte, Norberto Junior, um bolsonarista declarado, sequer teve seu nome citado na pesquisa Gazeta Dados, divulgada nesta quinta-feira. “Norberto é um quadro qualificado da direita, tem engajamento nas causas de interesse da região, mas sua chance de chegar a ALMT, neste pleito de 2022, é ínfima, praticamente nula”, afirmou o analista consultado pela reportagem.