Da Redação
A Bronca Popular
A insistência do vereador da Câmara de Cuiabá, Marcos Paccola, de permanecer na chapa de candidatos a Assembleia Legislativa pelo Republicanos gerou uma crise de grande proporção no partido. Não necessariamente por este motivo, o coronel Zilmar Dias, que foi candidato a vice-prefeito de Várzea Grande, no pleito de 2020, desistiu da pretensão de tentar uma cadeira na Assembleia Legislativa (ALMT).
A desistência de Zilmar abriu a porteira para outros pré-candidatos também recuarem de seus projetos. Paccola teria sentido o baque e tenta contornar a crise. Ele sabe que o partido precisa de no minimo 60 mil votos para formar o quociente eleitoral e garantir ao menos uma cadeira na ALMT.
O vereador militar acredita que o assassinato do agente penitenciário Alexandre Myiagawa rendeu projeção social, reforçou sua imagem de policial combativo e deve pavimentar sua caminhada rumo ao Palácio Dante de Oliveira. Preocupado com a debandada de membros da chapa, Paccola corre contra o tempo para repor as baixas. A estratégia é chamar policiais militares da ativa para engrossar a chapa e assim garantir sua eleição.
Caso a sangria não seja estancada, o Republicanos dificilmente conquistará uma cadeira na ALMT. A chapa de estadual do partido, que já era fraca, agora tende a se esfarelar. O presidente regional do partido, Adilton Sachetti, acompanha tudo e nada faz. Parece ter medo de enfrentar Paccola e colocá-lo no seu devido lugar.