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POLÍTICA Sexta-feira, 23 de Agosto de 2019, 08:26 - A | A

23 de Agosto de 2019, 08h:26 - A | A

POLÍTICA / Comércio ilegal de bebidas

Defaz cumpre mandados contra sonegadores de Tangará da Serra e de mais 13 cidades de MT

Forças policiais cumprem 11 mandados de prisão e 37 de busca e apreensão

Da Redação



A Delegacia Fazendária (Defaz) cumpre, na manhã desta sexta (23), 11 mandados de prisão e 37 de busca e apreensão contra acusados sonegação de ICMS, imposto cobrado sobre mercadorias. As primeiras informações apontam que contadores seriam alvos da Operação Liber Pater. As sonegações são no comércio de bebidas e giram em torno de R$ 4 milhões.    

Os mandados foram expedidos para serem cumpridos em 13 cidades de Mato Grosso e uma no Tocantins. São elas: Cuiabá, Várzea Grande, Pontes e Lacerda, Comodoro, Jauru, Cáceres, Mirassol D’oeste, São José dos Quatro Marcos, Figueirópolis D’Oeste, Tangará da Serra, Campo Novo dos Parecis, Primavera do Leste, Juína e, em Tocantins, a capital Palmas, que fica a 1510 km de Cuiabá.    

A ação policial apura o comércio de bebidas quentes, como Velho Barreiro, Jamel, Pirassununga e outras, oriundas de outros Estados da Federação, desacompanhadas de notas fiscais, sem registro de passagem nos postos fiscais ou com simulação de trânsito para outros estados, mas com o descarregamento do produto no Estado do Mato Grosso.    

A fraude, conforme o delegado Sylvio do Vale Ferreira Júnior, adjunto da Defaz, se concretiza com a distribuição das bebidas quentes aos comerciantes espalhados pelo interior do Estado de Mato Grosso, sem qualquer recolhimento de tributos ou até mesmo sem quaisquer notas fiscais. De acordo com o delegado Sylvio, a fraude promovida pela organização criminosa foi bem estruturada ao passo que faturou aproximadamente R$ 14 milhões com a venda de bebidas quentes. Em um faturamento de 14 milhões, R$ 4 mi são de impostos que não recolhido    

Titular da Defaz, o delegado Anderson Veiga ressalta que a operação busca apreender documentos, notas fiscais, dispositivos móveis e computadores que possam comprovar crimes contra a ordem tributária. "Bem como reprimir a comercialização de bebidas quentes de maneira criminosa em face dos destinatários das mesmas, uma vez que esses comerciantes são os responsáveis pelo fomento do esquema criminoso patrocinado pela organização criminosa”, disse.    (Com informações do Rdnews com assesseria)

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