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POLÍTICA Segunda-feira, 17 de Maio de 2021, 13:09 - A | A

17 de Maio de 2021, 13h:09 - A | A

POLÍTICA / VIDAS PERDIDAS

Disparada de mortes em Tangará e colapso no hospital público da cidade não inibem aglomerações

Da Redação



Se fosse possível fincar cruzes ao longo da avenida Brasil em homenagem as 255 vitimas da covid-19, a princiapl artéria de Tangará da Serra seria transformada num imenso cemitério à céu aberto. As imagens deixaram a população em estado catatônico e alcançaria recuperssão além das serras que contornam a 5º maior cidade de Mato Grosso.

Como isso está fora de plano e os números são frios e já não sensibilizam muita gente, parcela da população - especialmente a junventude - se entrega ao desfrute, promove festas, aglomerações e ignoram por completo o poder letal da covid-19, que avança celere e produz mortes em escala industrial. Os desavisados desafiam o coronavírus em praças e avenidas.

No último final de semana, guarnições da PM tiveram que promover a dispersão de uma galerinha que se divertida em plena avenida Brasil. A ação da polícia foi criticada pelos destemidos garotões que se consideram imunes ao vírus. Mal sabem que podem levar o vírus mortal para casa e causar a destruição de sua própria familia. Um show de irresponsabilidade!!

As margens do rio Sepotuba, no assentamento Antonio Conselheiro ou nas imediações do Juba, festas, baldas e aglomerações se sucedem distante da ação fiscalizatória do poder público. Certos de que não serão incomodados, jovens e até marmanjos que deveriam ser o exemplo se entregam com volupia e sofreguidão ao desfrute de baladas regadas a muita bebida alcoolica.

Nas redes sociais, internautas cobram providências do prefeito, do governador, do vereador e até do presidente de bairro. A cobrança é justa, infelizmente inviável politicamente. Em Brasília, no último sábado centenas de milhares de pessoas se aglomeraram em ato de apoio ao governo federal, que já reiterou inúmeras vezes ser contrário a qualquer medida de restrição ao direito de locomoção das pessoas. Nada de toque de recolher; nada de isolamento ou distanciamento social; nada de lockdown. Enfim, nada de nada. Tudo deve ser liberado em nome da sobrevivência de CNPJ das atividades econômicas.

Nossa reportagem recebeu alguns vídeos que comprovam como parcela da população está driblando a fiscalização e realizando verdadeiras baladas sem a menor preocupação com as medidas de prevenção a disseminação da covid-19.

Obs: os vídeos abaixo foram capturados nas redes sociais de participantes ou organizadores de baladas

 

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