Edésio Adorno
Tangará da Serra
Na quarta-feira, pela manhã, durante ato de entrega de maquinários e equipamentos pelo Governador Mauro Mendes (DEM) a diversas prefeituras do estado, o senador Wellington Fagundes (PL) rasgou elogios a gestão do democrata:
“A gente tem que reconhecer que o Estado de Mato Grosso está com as contas em dia, com recursos em caixa e com grandes perspectivas daqui para o ano que vem em ampliar todo esse trabalho, especialmente para ajudar os municípios com mais dificuldade”, declarou o congressista.
E completou, Fagundes:
“Mato Grosso tem 900 mil m² e é o estado que mais desenvolve no Brasil, mesmo na pandemia. Tem muita estrada para pavimentar e ponte para fazer. O secretário Marcelo [de Oliveira] tem feito um trabalho brilhante para a recuperação da nossa infraestrutura. E o governador Mauro Mendes nos convocou [bancada federal] para ajudar a ampliar esse programa”.
Enciumado, o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), não conseguiu disfarçar a dor e de cotovelo, ao ver o antigo aliado político tecer elogios ao seu principalmente oponente, numa estratégia de suposta reaproximação política. "Na minha opinião, eu acho que se o Wellington estiver fazendo isso, está cavando a sepultura dele. Cada um define seu destino. Eu acho que ele não tem espaço nenhum lá, mas essa é uma decisão dele, é uma visão dele", disse Pinheiro, disposto a convencer o senador a se manter distante do governador Mauro Mendes.
“Se aderir ao grupo de Mendes significa cavar sepultura, ficar com Pinheiro é o mesmo que fixar endereço e domicilio eleitoral em uma catacumba política”, avalia um observador de plantão