Edésio Adorno
Tangará da Serra
Uma matéria publicada neste site, na semana passada, sobre a composição partidária que o empresário Edelo Ferrari construiu para concorrer à prefeitura de Brasnorte desagradou aliados, apoiadores e simpatizantes do candidato. Nossa redação recebeu dezenas de manifestações, entre elas, destacamos algumas.
“Não existe coligação com pessoas e sim com partidos políticos legalmente constituídos na cidade. O MDB que apoia Ferrari é o mesmo MDB do senador Eduardo Gomes, que exerce a liderança do presidente Jair Bolsonaro no senado”, destacou um aliado de Edelo.
Outro defensor do candidato Ferrari ressaltou que no DEM existem deputados e senadores não simpáticos ao presidente Bolsonaro, mas no partido também existem fortes aliados do capitão e citou Mauro Mendes e Ronaldo Caiado como exemplos bem próximos.
Para um empresário de Brasnorte, chega a ser leviano questionar o compromisso ético, de mudança e de renovação firmado pelo candidato Edelo pelo fato dele ser apoiado por um partido político que tenha algum membro com problemas nas justiça. “A coligação foi feita com partidos em cima de compromissos com o desenvolvimento da cidade e com a moralização na administração pública. Edelo não fez e não tem acordos individuais com pessoas”, observou.
Um comerciante afirmou que o adversário de Edelo, o atual prefeito Mauro Rui Heisler, que tenta a reeleição, é apoiado por quatro partidos, entre eles o PSC, do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, que foi afastado do cargo pela justiça e sofre processo de impeachment na ALERJ sob acusação de desviar milhões de recursos liberados pelo governo federal para combate a pandemia do novo coronavírus.
“O que o PSC de MT ou de Brasnorte tem a ver com a roubalheira de Witzel no Rio de Janeiro. Fazer essa associação é agir com falta de honestidade”, concluiu.