Da Redação
A Bronca Popular
O deputado cassado e candidato provisório ao senado, Neri Gueller (PP), resolveu abrir fogo contra seu adversário Wellington Fagundes (PL). Sem olhar no espelho, o aliado de Lula e irmão siamês de Carlos Fávaro, usa dados descontextualizados da delação do ex-governador Silval Barbosa para tentar sapecar a imagem de Fagundes.
O jogo é sujo e rasteiro!
Gueller tem um histórico de envolvimento com lambanças que vai além de Bagdá. Foi preso pela PF no bojo da Operação Capitu sob a suspeita de ter embolsado na sede do Mapa propina da JBS. Seus irmãos, Odair e Milton Geller, também foram alvos da Polícia Federal durante a Operação Terra Prometida que investigava fraudes na concessão de áreas da União destinadas à reforma agrária a produtores rurais e empresários, por meio de títulos emitidos de forma irregular.
Na chamada delação monstruosa de Silval Barbosa, o nome de Gueller aparece ao lado de seu amigo e aliado político Carlos Fávaro. Barbosa contou a PGR e ao ministro Luiz Fux, do STF, que Gueller tinha uma dívida de R$ 1 milhão com Fávaro e para saldá-la pediu ao então governador que fosse concedido incentivo fiscal a uma empresa por meio do Prodeic.
Após a concessão do Prodeic, Barbosa afirmou que conversou com Neri Geller e Carlos Favaro. Segundo ele, ambos teriam confirmado que o empresário havia quitado a dívida e resolvido o problema.
Conclusão: Se Gueller considera verossímil a delação de Barbosa a ponto de usá-la para fustigar seu adversário, o senador Wellington Fagundes, então deveria aproveitar que já teve o mandato casso e os direitos políticos suspensos por oito anos e desistir de sua candidatura ao senado, até mesmo porque ela será enterrada no TSE. É questão de dias!