Edésio Adorno
Tangará da Serra
Ontem, durante uma live com lideranças do MST, jornalistas, políticos de esquerda e viúvas de Lula, o ministro Gilmar Mendes (STF) era a cara do piá faceiro.
Sensível a narrativa da turma que ajudou a sangrar em bilhões os cofres públicos do País durante a era petista e emocionado como uma donzela no altar das núpcias, o togado não controlou as lágrimas quando um militante da causa nefasta cantou uma daquelas canções de protesto.
Gilmar chorou. Eita ministro chorão!
O que mexeu com o coração do togado e o fez derramar seu estoque de lágrimas crocodilianas ainda é um mistério. Será que Mendes teria se arrependido de ter colocado tantos esquerdistas na cadeia e preservado fora da gaiola um bando de tucanos de alta plumagem?
A aproximação de Mendes com a esquerda, MST e outros movimentos sociais contrários à propriedade privada deixou setores do agronegócio de cabelo em pé. Até assentados da Reforma Agraria, que há décadas lutam pelo documento da terra que ocupam, reagiram com indignação ao rebosteio do togado.
A mais dura crítica ao ministro do STF, Gilmar Mendes, brotou bem próximo de seu quintal. O assentado em Pontal do Marape, Nova Mutum, que fica a poucos quilômetros de Diamantino, Gilberto Cattani, gravou um vídeo para condenar o salamaleque de um membro da suprema corte com lideranças do MST.
“Um movimento que nunca respeitou a ordem constitucional, sempre invadiu propriedades privadas, saqueou bens e reduziu em cinzas edificações, laboratórios, equipamentos e plantações”, afirmou.
“Não vou usar os adjetivos que o senhor merece porque o senador Cajuru já fez isso por todos os brasileiros”, bradou Cattani e emendou: "o senhor nos envergonhou quando soltou bandidos e nos envergonha quando dá voz a esse povo do MST".
Geralda 18/08/2020
Parabéns. Sábias palavras. O Gilmar Mendes nao tem o respeito de nenhum brasileiro de bem. Nos envergonha como mato grossense.
1 comentários