Da Redação
A Bronca Popular
Com condenação criminal por compra de votos durante o pleito de 2010 e com os direitos políticos suspensos por oito anos, o apresentar de TV e candidato a deputado estadual, Luiz Carlos Magalhães Silva, o Luizinho Magalhães (PP), teve o registro de sua candidatura indeferido pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT) em acatamento a uma ação de impugnação proposta pela Procuradoria Regional Eleitoral. Na petição, o representante do MPF argumento que Magalhães se encontra inelegivel por oito anos em razão de condenação criminal com trânsito em julgado - quando não cabe mais recurso.
Inconformado com a decisão da Corte Eleitoral, Magalhães tenta a sorte no TSE. Ele concorre sub judice, seus votos serão congelados e, na hipotese provavel de seu recurso ser rechaçado pelo TSE, serão declarados nulo. Na hipótese improvável de ser eleito, não será diplomado e em sendo este documento será cassado e a posse negada.
Em plena campanha
Luizinho está em plena campanha para o cargo de deputado estadual, mesmo sabendo que sua situação juridica é periclitante. Incentivado pelo deputado cassado e candidato ao senado Neri Gueller (PP), pelo senador Carlos Fávaro (PSD) e pela candidata ao governo Márcia Pinheiro (PV), ele acredita que pode reverter a situação no TSE. Está completamente enganado e, por conseguinte, engana os eleitores de Primavera e região com o falso discurso de que não é inlegivel e não estaria enquadrado na Lei da Ficha Limpa. Para exemplificar a situação de Luizinho Magalhães, uma únoca expressão basta: game over.