EDÉSIO ADORNO
Em outubro de 2015, o repórter José Casado, de O Globo, levantou os gastos abertos e camuflados da presidência da República e chegou a uma constatação assustadora: “Dilma já custa para os brasileiros praticamente o dobro do que a rainha Elizabeth II e a família real para os súditos britânicos”.
Para a solenidade de posse, Dilma e sua filha Paula Rousseff foram paramentadas por um look produzido pela estilista Juliana Pereira. O custo da extravagância de gosto duvidoso permanece sob segredo palaciano. O cabeleireiro e maquiador da petista faturavam verdadeiras fábulas dos cofres públicos.
A chegada de Jair Bolsonaro a presidência da República decretou o fim da esbornia patrocinada com o dinheiro do contribuinte. A primeira dama Michele Bolsonaro, uma mulher de hábitos simples, é um exemplo de trato austero e respeitoso ao erário. A jornalista Samanta Sallun, do UOL, informa que o vestido usado por Michele na solenidade de 07 de setembro custou a bagatela de R$ 420 reais.
E mais: para quem tenta rotular Bolsonaro de racista, vai outra revelação de Sallun: a peça usada por Michelle foi produzida pela estilista pouco conhecida Noêmia Ferreira, que é dona de um modesto ateliê em Brasília. “A história de Noêmia, 47 anos, é marcada pela superação de estigmas e preconceitos. Reúne no mesmo perfil a vulnerabilidade de diversos segmentos sociais no Brasil” - escreve a repórter e acrescenta – “Mulher, negra, nordestina, mãe solteira do primeiro filho, foi empregada doméstica, tinha pouco estudo até os 40 anos e sofreu violência de um ex- companheiro. Nunca recebeu benefício social algum de governos”.
Para as perdulárias da esquerda, Michelle não teria bom gosto. Já os patriotas consideram como maxima expressão de bom gosto o gasto comedido do dinheiro público. "Michelle é um exemplo de cidadã patriota" , diz
Para ler a reportagem de Samanta Sallun, acesse UOL