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POLÍTICA Sábado, 30 de Novembro de 2019, 21:29 - A | A

30 de Novembro de 2019, 21h:29 - A | A

POLÍTICA / TANGARÁ DA SERRA

Junqueira pode fechar igrejas e locais de culto que não se adaptarem a lei do impacto de vizinhança

EDÉSIO ADORNO
Da Editoria de Política



Não apenas necrotério, funerária ou cemitérios serão interditados, caso não se adéquem a lei do impacto de vizinhança até 31 de dezembro deste ano.  

Igrejas de todas as denominações, templos e locais destinados a realização de atividades eclesiásticas também serão fechados, se não apresentar projeto de isolamento acústico, laudo de isolamento acústico, Estudo de Impacto de Vizinha (EIV) e Relatório de Impacto de Vizinha (RIV), conforme notificação dos fiscais de tributos.  

Pastores, obreiros, dirigentes e lideranças religiosas consultados pelo site afirmaram que não querem tratamento diferenciado de Fábio Martins Junqueira e nem de seu pré-candidato a prefeito, Wesley Torres, pelo fato deles se confessarem evangélicos.  

“A maioria de nossas igrejas não tem caixa para contratar engenheiro para elaborar esse projeto e nem recurso para fazer as modificações exigidas. Precisamos de mais tempo para fazer as adaptações cobradas pela prefeitura”, afirmou um pastor, sob a condição de anonimato.  

Leia mais:

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Uma outra liderança religiosa foi mais incisiva:  

“Não temos dinheiro para contratar o projeto, nem para fazer as modificações e muito menos para pagar a multa de mais de R$ 40 mil. Vamos ter que fechar as portas e parar com a obra de Deus”, concluiu.

A ação da prefeitura está respaldada na Lei Nº 4.506/2015, que trata do Estudo de Impacto de Vizinha (EIV) e do Relatório de Impacto de Vizinha (RIV). Essa norma foi produzida para atender as premissas estabelecidas no Plano Diretor do Município (Lei N 210/2015) e as exigências do Estatuto da Cidade (Lei N 10.257/2001).

Na manhã da proxima segunda-feira, empresários e lideranças religiosas vão participar de uma reunião no plenário da Câmara Municipal. O objetivo é buscar o apoio dos parlamentares para tentar sensibilizar o prefeito para a gravidade da situação. "Vamos defender modificação na lei ou um prazo maior para que todos os afetados possam cumpri-la, sem se sacrificar ou ter que encerrar suas atividades", disse Claudinho Frare.

O vereador Carlinhos da Esmeralda antecipou seu posicionamento. "Sou contra essa lei, a prefeitura tem mais o que fazer. Estou do lado das igrejas, das empresas e das pessoas que precisam de seus empregos. O prefeito pode atender nosso apelo e mudar essa lei para não prejudicar a cidade e sua população", afirmou

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Sonia 02/12/2019

Em frente à escola 29 não tem calçamento., os alunos ou ficam no po ou na lama. Sem dizer das folhas que caem ao chão e se espalham com quilos de terra pelas ruas próximas enfeitando a cidade que poderia ser mais limpa e organizada. Tem ainda, poças de água de chuva nas calçadas laterais do centro cultural o que provoca até proliferação do mosquito da dengue. Acho que isso são coisas bem mais fáceis de resolvem é tratam de saúde pública do que multar e até fechar igrejas. Fica a dica prefeito Fábio Junqueira

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Assis 01/12/2019

Nao concordo com muitas atitudes do prefeito mais nessa eu Concordo ...praticamente cada esquina de tangara tem uma igreja ....já são livres de impostos e tributos ......a preocupação não é mais a palavra de Deus e sim o valor que a pessoa contribuem....opiniao cada um tem a sua ....

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2 comentários

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