Sexta-feira, 11 de Outubro de 2024

POLÍTICA Sábado, 30 de Novembro de 2019, 17:54 - A | A

30 de Novembro de 2019, 17h:54 - A | A

POLÍTICA / TANGARÁ DA SERRA

Prefeito Fábio exige estudo de impacto de vizinhança até de funerária e cemitério, sob pena de interdição!

Caso os vereadores não consigam uma solução negociada com o prefeito Junqueira, centenas de trabalhadores entrarão em 2020 desempregados

EDÉSIO ADORNO
Da Editoria de Política



Centenas de empresários, de inúmeras atividades econômicas, receberam um duro golpe da prefeitura como presente de natal e de ano novo. Foram notificados por agentes de fiscalização e fiscais de tributos da prefeitura de Tangará da Serra para providenciar, no curto espaço de 30 dias, projeto de isolamento acústico, laudo de isolamento acústico, realizado por profissional competente e o Estudo de Impacto de Vizinha (EIV), sob pena de multa de 100 UPM’s, o que corresponde a R$ 42.207 reais.  

Na notificação, um alerta:

“O não cumprimento desta notificação, até 31 de dezembro de 2019, implicará em suspensão/cancelamento do Alvará para o exercício de 2020 e a interdição do estabelecimento”.  

A ação da prefeitura está respaldada na Lei Nº 4.506/2015, que trata do Estudo de Impacto de Vizinha (EIV) e do Relatório de Impacto de Vizinha (RIV). Essa norma foi produzida para atender as premissas estabelecidas no Plano Diretor do Município (Lei N 210/2015) e as exigências do Estatuto da Cidade (Lei N 10.257/2001).  

A questão subjacente a exigência de Estudo de Impacto de Vizinha (EIV), inclusive de funerária e cemitério, não é de ordem legal. Mas sim de conveniência, oportunidade e de respeito ao empresariado da cidade. O custo de um projeto dessa natureza varia entre R$ 17 e 50 mil reais.

Profissionais consultados pelo site exigem no mínimo dois meses para entregar o EIV e RIV. Eventual adaptação no espaço físico do empreendimento custa caro e também não se faz da noite para o dia. Impossível cumprir a notificação da prefeitura no prazo estipulado.

Preocupados com essa situação, uma comissão de empresários marcou uma reunião com o presidente da Câmara de Vereadores, Ronaldo Quintão e outros parlamentares, entre eles, Claudinho Frare.

“Queremos cumprir a lei, mas precisamos de um prazo mais elástico”, afirmou um dono de lanchonete, assustado com o valor da multa e preocupado com a possibilidade de interdição de seu estabelecimento comercial.  

Caso os vereadores não consigam uma solução negociada com o prefeito Junqueira, centenas de trabalhadores entrarão em 2020 desempregados. Dezenas de estabelecimentos fecharão as portas ou terão seus Alvarás cancelados e suas atividades interditadas pela prefeitura.

A Bronca Popular vai acompanhar de perto o desenrolar dessa questão. A população precisa se inteirar do acesso e entrar em contato com os vereadores. Fechar empresas, eliminar postos de trabalho ou escalpelar empresários com multas escorchantes é tudo que a cidade não merece.

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Carlos Augusto Schmidt 30/11/2019

Esse prefeito está cada dia mais prepotente Está se achando o dono da razão

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1 comentários

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