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POLÍTICA Terça-feira, 25 de Fevereiro de 2020, 18:20 - A | A

25 de Fevereiro de 2020, 18h:20 - A | A

POLÍTICA / TANGARÁ DA SERRA

Junqueira, um prefeito geneticamente desonesto!



À primeira vista, ele parece um gentleman. Educado, atencioso, bom de papo e sedutor. Sabe cativar o interlocutor com histórias engraçadas, divertidas. Não é propriamente um homem carismático, mas consegue ser empático com quem dele se aproxima.

A voz dolorosamente aguda não é um obstáculo para suas homilias no gabinete ou em eventos públicos.

Com um pouco de paciência, é possível ouvi-lo. Ele gosta de falar e fala muito.  

Formalmente, esse seria o retrato descrito do prefeito de Tangará da Serra, Fábio Martins Junqueira. Substantivamente, o filme não revelado esconde um homem colérico, possessivo, insensível, brutal e vingativo.

Dissimulado, mantém a áurea de político incorruptível, honesto, quase um frade franciscano. Essa imagem é fruto de uma narrativa falsa, resulta de uma manipulação semântica.

Junqueira é geneticamente desonesto.  

O Dicionário Online de Português define honestidade como sendo “característica ou particularidade de honesto; qualidade de quem demonstra honradez. Que age de acordo com os princípios da moral vigente. Atributo do que é decente; qualidade do que possui pureza; particularidade do que não se pode reprimir moralmente; castidade”.  

Não roubar, não causar dano a outrem e zelar com diligência do patrimônio público e empregar com parcimônia o dinheiro do contribuinte são apenas alguns dos elementos constitutivos da honestidade tal como ela é popularmente interpretada e aceita pelo homo medius.

O honesto, do ponto de vista filosófico, adota um plus a mais em seu comportamento habitual, qual seja, honestidade intelectual.   Junqueira manipula fatos, frauda a verdade, faz picadinho das leis, dos códigos e até da Constituição Federal.  

Rancoroso, persegue e impinge severos castigos a trabalhadores do município.

Autoritário, não respeita vereadores que não se alimentam em seu cocho e está sempre disposto a atacar a honra, a imagem e a reputação de quem ousa discordar ou questionar seu modus operandi.  

Sociólogos respeitados definem a incompetência como sendo uma das variantes da desonestidade.

Por esse prisma, Junqueira, além de desonesto, é um mistificador. Junqueira consegue causar danos irreparáveis ao município e ainda tem a cara de pau de se autoproclamar o gestor mais honesto do planeta. Haja óleo de peroba!  

A incompetência administrativa pode ser interpretada como sinonímia de corrupção, porque danosa ao contribuinte.  

Não manter as vias da cidade em condições seguras de trafegabilidade é um ato de corrupção  

Não garantir serviço eficiente de saúde pública e, por negligencia ou omissão, concorrer para com o agravamento do estado clínico ou a morte de paciente, é um ato de corrupção.  

Dificultar o acesso de estudantes, inclusive da educação especial, as escolas é um atentado contra o futuro da cidade e uma agressão a pais e alunos, portanto, um ato de corrupção.  

Cortar ou reduzir indiscriminadamente direitos de servidores públicos ofende a dignidade da pessoa humano, logo é um ato de corrupção.  

Se valer dos serviços de advogados da prefeitura para atuar em causa própria contra a própria prefeitura é um ato de corrupção.  

Não ressarcir os cofres públicos danos causados por desídia e incompetência contra a administração pública, apurados judicialmente, é um ato de corrupção.  

Beneficiar apaniguados políticos por meio das nebulosas “portarias” é um ato de corrupção, porque despreza o critério técnico e valoriza o quesito puxa-saquismo.  

Direcionar licitação e promover atos contrários a lei e aos princípios da transparência, moralidade, impessoalidade, entre outros, é um flagrante caso de corrupção.

Usar recursos publicos para fazer autopromoção pessoal é igualmente ato de corrupção  

Um prefeito honesto, na concepção elástica e abrange da expressão, não pode acumular uma penca de ações por condutas de improbidade administrativa.

O condenado por improbidade administrativa se torna, por força de decisão judicial, improbo. E o improbo, segundo qualquer dicionário da língua portuguesa, é, acima de tudo, um baita desonesto.  

Fábio Junqueira não tem apenas uma ou duas condenações por improbidade administrativa. A capivara dele atravessa quarteirão.

Algo impressionante para quem se diz honesto. Ao longo da semana, o site vai esmiuçar boa parte delas. O objetivo não é rasgar a máscara do gestor nem provar que ele é desonesto. A proposta é apenas jogar luz no porão escuro da conturbada gestão Fábio Junqueira.     

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