EDÉSIO ADORNO
Tangará da Serra
Reprodução/Web

Conselheiro interno Luis Henrique Lima, do TCE-MT, ao lado do ex-governador Garotinho
Naufragou nas águas turvas da conspiração o projeto político do atual vice-presidente do Tribunal de Contas (TCE), conselheiro interino Luis Henrique Lima, que pretendia assumir o comando da Corte de Contas. O doutor perdeu e arrastou consigo para o opróbio da derrota sua irma xifópaga, a também interina Jaqueline Jacobsen.
Lima e Jacobsen, unidos em contubérnio de natureza questionável, acreditavam que o não retorno dos conselheiros titulares, a tempo de participarem do pleito, dariam a eles a chance de ouro de assumir a direção do TCE.
A aprovação de uma PEC pela Assembleia, que proibiu a eleição de conselheiros interinos para os cargos de presidente e de vice-presidente da Cortes de Contas, foi uma ducha de água fria nas pretensões de Lima e Jacobsen, que ainda teriam esboçado, sem sucesso, uma reação na esfera judicial.
Sem poder de reação, fizeram o que o oportunismo recomenda: votaram em Guilherme Maluf para tentar camuflar as articulações de bastidores. Luis Henrique perde protagonismo no TCE e Jacobsen continua sendo Jacobsen. O conselheiro Campos Neto foi rebaixado para vice e o interino Moises Maciel ascendeu a Corregedoria-Geral do TCE.