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POLÍTICA Quarta-feira, 04 de Março de 2020, 13:26 - A | A

04 de Março de 2020, 13h:26 - A | A

POLÍTICA / Ducha de água fria

Mendes pede ao TSE que pleito suplementar ao senado seja casado com eleição municipal

Governador Mauro Mendes pretende economizar mais de R$ 10 milhões com eleição extemporânea

Pablo Rodrigo
Gazeta Digital



O governador Mauro Mendes (DEM) protocolou um pedido no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para adiar a eleição suplementar para o Senado, marcada para o dia 26 de abril.   No pedido, o governador solicita que a eleição seja realizada apenas em outubro, junto com o pleito municipal.   

No entanto, o presidente do TRE, desembargador Gilberto Giraldelli, deverá remeter o pedido para ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a quem cabe decidir.  

Isso porque a decisão que fixou o prazo para a realização a eleição partiu do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Neste caso, não ao TRE qualquer decisão neste sentido.    

Conforme o GD apurou com fontes ligadas ao Palácio Paiaguás, o governo trabalha com a defesa de que se a eleição para o Senado, ocorrer juntamente com as eleições municipais de outubro, haverá uma economicidade de recursos da Justiça Eleitoral e do governo do Estado. Isso porque o Estado também gasta recursos para auxiliar o pleito eleitoral com policiamento, entre outros custos.   

O segundo tópico para a defesa do adiamento seria que o Estado não ficaria prejudicado no Senado, já que a senadora cassada Selma Arruda (PODE) continua no cargo, e, caso a Mesa Diretora decrete a perda do mandato dela, Carlos Fávaro (PSD) assumirá a vaga conforme liminar do Supremo Tribunal Federal (STF).   

E o terceiro argumento seria a aglomeração de pessoas durante a campanha, no período em que o Brasil estaria passando por monitoramento para impedir que o novo coronavírus se prolifere e se torne um problema de saúde pública no Estado.   

A notícia cai como uma bomba no meio político do Estado.

Vários pré-candidatos estão desde terça-feira (3) buscando informações a respeito do assunto, além de várias articulações.   Procurada, a Procuradoria Geral do Estado (PGE) disse que não teria nenhum estudo a respeito do assunto. Já o governador Mauro Mendes não respondeu os questionamentos da reportagem.  

A assessoria de comunicação do governador também foi procurada e, até a publicação desta matéria, não se manifestou. O espaço segue aberto para qualquer esclarecimento.   

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