Edésio Adorno
Cuiabá
O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro e seu prodigioso filho, o deputado Emanuelzinho, a cada dia gestam uma ideia mais estapafúrdia e, juntos, prestam enorme desserviço a Capital e a Mato Grosso.
VLT ou BRT não interessa apenas a Cuiabá e Várzea. Independente do modal a ser escolhido, o custo será arcado pelo povo de Mato Grosso. Restringir uma consulta plebiscitária apenas a região metropolitana seria uma brutal ofensa aos moradores dos 141 municípios do estado.
O resultado da eleição do ano passado foi o aumento dos casos de covid-19, de lotação de leitos de UTI e de mortes. Realizar uma consulta popular, dentro de 90 dias, quase que da mesma magnitude não é apenas ideia de jerico. É insanidade pura. Pessoas estão morrendo de covid-19, faltam leitos e a vacina continua uma miragem.
O custo dessa brincadeira, em forma de plebiscito, seria bancado pela prefeitura de Cuiabá ou Emanuel Pinheiro tem tanta grana no paletó para assumir todas as despesas? Nem ele e nem seu filho abordaram essa questão durante a audiência pública com lobistas do VLT na Assembleia.
Obviamente que o Consórcio VLT Cuiabá, de olho em uma bolada colossal, moveria céus e terras para emplacar um projeto que nasceu sob a égide da corrupção e salvar seus interesses financeiros. O projeto VLT é uma fraude de ponta a ponta. Serviu apenas para encher as burras de Silval Barbosa, seus comparsas e delatados, inclusive o Emanuel Pinheiro, que era o fiscal da execução das obras desse modal.
A insistência com que Paletó defende o VLT é, no mínimo, muito suspeita!
Defender plebiscito, a essa altura do campeonato, quando o governo do estado já decidiu tecnicamente pelo BRT é jogar para a plateia e faltar com o dever de responsabilidade para com o povo de Cuiabá, Várzea Grande e de todo MT.
INFORME PUBLICITÁRIO GOVERNO DE MATO