Da Redação
A Bronca Popular
Com o fim das coligações partidárias e as mudanças introduzidas na legislação eleitoral pela Emenda Constitucional nº 111/2021, legendas tradicionalmente de aluguel foram forçadas a montar chapa para a Câmara dos Deputados e Assembleia Legislativa.
Em nome da sobrevivência ou do milionário negócio mantido com recursos dos fundos eleitoral e partidário, partidos grandes e pequenos saíram à caça de pré-candidatos dispostos a enfrentar as urnas em troca de um sonho – pura miragem – de conquistar uma cadeira, bom salários, benesses e privilégios seja na ALMT ou na Câmara Federal.
Aos partidos, com exceção do PT, PCdoB e PSOL, interessa quantidade, sem se preocupar com o espectro ideológico de seus arrebanhados. Obcecados pelo poder, afoitos atores sociais e até pseudos bolsonaristas meteram o chamegão em partidos como o Cidadania, PSDB, PV, PSB, MDB e Podemos, entre outros de menor visibilidade e expressão política.
O problema é que esses políticos (pré-candidatos), ainda que bolsonaristas por convicção, jamais terão o apoio do eleitorado da direita conservadora. Motivo: O parlamentar municipal, estadual ou federal, por questão de fidelidade partidária, deve exercer o mandato de acordo com a orientação do comando da legenda.
Esses mesmos pré-candidatos também não terão o apoio do eleitorado de esquerda pelo motivo inverso: Publicamente se apresentam como alinhados com a direita, o que afugenta os eleitores simpáticos à esquerda. Nem tico, nem taco. Esse é o dilema dos pseudos bolsonaristas filiados a partidos de esquerda.
'Bolsonarista filiado em partido de esquerda é trama golpistas contra o eleitor de direita", alerta um membro da Direita MT