Edésio Adorno
Tangará da Serra
No final de outubro, a prefeitura de Tangará da Serra realizou licitação para contratação de “pessoa jurídica para prestação de serviços de gerenciamento técnico no fornecimento de recursos humanos especializados para o funcionamento da unidade de terapia intensiva, exclusiva para covid-19, nas dependências do Hospital Municipal Arlete Daysi Cichetti de Brito”.
Por meio de um processo suspeito e permeado por graves irregularidades, a Medicar Emergências Medicas Campinas Ltda foi considerada vencedora do certame. Contratada pelo município, essa empresa deveria fornecer médicos para atender satisfatoriamente os pacientes covid-19 internados nos leitos de UTI do setor chamado URA, do Hospital Municipal. Infelizmente, não isso que ocorre.
Nossa reportagem recebeu, agora a pouco, uma grave denuncia dando conta do descaso com que pacientes covid-19 estariam sendo submetidos no Hospital Municipal.
Apenas dois médicos se revezam, em extenuantes plantões de segunda-feira a segunda-feira, quando seriam necessários no mínimo oito profissionais para ofertar assistência digna e humana aos pacientes.
O Responsável técnico (RT) pela UTI, médico Cláudio Cozzani, foi desligado da Medicar no último dia 17. Até o fechamento deste texto a empresa ainda não havia contratado um novo RT para supervisionar os leitos de UTI.
“Essa empresa de São Paulo está aqui apenas para pegar nosso dinheiro. Ela não tem respeito pelos pacientes e não está nem aí para a vida de ninguém. Estamos abandonados e sem assistência. Pedimos socorro! Se nada for feito, vai morrer muita gente por falta de atendimento correto”, desabafou, em mensagem de WhatsApp, a esposa de um paciente covid-19.
Danyella Fernanda Sobreira Coimbra Silva 28/12/2020
Nossa MT triste em saber disso eram só profissional bom dr Cláudio e vários outros meu esposo ficou 45 dia na uti lá saiu vivo graças a Deus é depois eles que cuidaram MT bem deles
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