MAYARA OLIVEIRA LEONARDO MEIRELES
Metrópoles
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, anunciou nesta quinta-feira (7/1) que o governo federal irá adquirir 100 milhões de doses da CoronaVac, imunizante que é desenvolvido pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan.
De acordo com Pazuello, o acordo foi possível após o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) assinar uma medida provisória, na noite dessa quarta-feira (6/1), que permite a compra de vacinas contra a Covid-19 antes da liberação emergencial junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
“Hoje nós assinamos com o Butantan, menos de 24h depois da medida provisória, o contrato para a entrega das primeiras 46 milhões de doses até abril e de mais 54 milhões de doses no decorrer do ano, indo a 100 milhões de doses”, afirmou o ministro durante coletiva de imprensa.
Visivelmente irritado, reclamando da imprensa e de fotos tiradas enquanto ele falava, o ministro definiu a luta contra a Covid-19 no Brasil como uma “guerra”. Ele desfiou todos os números das vacinas em tratativas pelo governo brasileiro.
SEM IDEOLOGIA
O ministro definiu a luta contra a Covid-19 como uma guerra. “É uma guerra. E nós precisamos usar todas as armas necessárias para poder vencer. É o momento que o país precisa estar o mais unido possível. É o momento que a saúde não pode ter bandeiras, partido, ideologia. Nós estamos falando de brasileiros”, afirmou o ministro.
E citou a Europa. “A realidade é dura. A Europa e os Estados Unidos estão enfrentando taxas altíssimas de contaminação e mortalidade. Já estão no segundo ciclo”, lembrou
“Já estamos em pleno inverno europeu e americano e, sim, essa sazonalidade impacta na contaminação, na transmissão e na nossa imunidade. Ou seja, estamos mais suscetíveis a doenças respiratórias no período do inverno”, explicou Pazuello.