Da Redação
Com a imagem chamuscada pela deleção de Silval Barbosa, o ex-deputado estadual Wagner Ramos tentou a reeleição em 2018 e foi rejeitado pelas urnas. Sua votação foi um desastre. Em Tangará da Serra, sua principal base eleitoral, teve apenas 2.454 votos. No geral, contabilizou 8.049 sufrágios. Uma decepção!
Concluídas as investigações da Polícia Federal, Ministérios Públicos Federal e Estadual, Ramos não foi sequer indiciado pela polícia e muito menos denunciado à justiça. Contra ele não foi encontrado nada que pudesse incriminá-lo ou sustentar uma denuncia ministerial.
O desgaste, no entanto, foi inevitável.
Quatro ano depois, Wagner Ramos volta a enfrentar as urnas.
No pleito deste ano ele tentou uma cadeira na Câmara Federal. Não foi eleito, ficou na terceira suplência.
O União Brasil conquistou duas vagas com Fábio Garcia e Coronel Assis.
No partido existe um compromisso de rodizio para contemplar até o terceiro suplente.
Com base nesse acordo, Ramos deve assumir temporariamente uma cadeira na Câmara dos Deputados.
De 8.049 votos em 2018, Ramos saltou para 12.475 no pleito deste ano.
Em Tangará da Serra, o salto foi ainda maior. Ele pulou de 2.454 para 8.049 votos. Um crescimento espetacular que garante seu retorno por cima à vida política da cidade. Indagado se tem planos para 2024, o suplente de federal desconversou. “O futuro a Deus pertence”, resumiu.
