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POLÍTICA Terça-feira, 10 de Novembro de 2020, 13:46 - A | A

10 de Novembro de 2020, 13h:46 - A | A

POLÍTICA / BRASNORTE

Rapaz que denunciou Edelo por questão trabalhista teria recebido dinheiro e promessa de emprego na prefeitura

Edésio Adorno
Tangará da Serra



Na manha desta terça-feira, o cidadão Jeferson Munhak entrou em contato, via WhatsApp e ligação telefônica com nossa reportagem para, segundo suas palavras defender o sobrenome de sua numerosa família, que há mais de 40 anos reside em Brasnorte, contribui com o desenvolvimento da cidade sem nunca se envolver com coisas erradas.

O caso do jovem Jonathan Messias é isolado e não reflete o comportamento da família, que atua em diversos setores da sociedade, como construção civil, pecuária e até no serviço público. Trata-se, portanto, de uma família pioneira com histórico de honradez, dignidade, respeito aos valores morais, sociais e cristão.

“Se ele cometeu esse erro e cometeu mesmo, o problema é apenas dele. Ele que se acerte com a justiça. O conjunto de nossa família não pode ser prejudicado e nosso sobrenome familiar não deve ser desmoralizado. Peço que faça essa correção, por favor”, pediu Jeferson.

ACERTO PARA DETONAR EDELO

Um pouco mais tarde, outro membro da família Munhak também entrou em contato com a redação. Sob condição de anonimato, contou que foi informado por terceira pessoa que Jonathan teria sido procurado por uma mulher que se dizia ligada ao prefeito Mauro e que precisava falar com ele.

“Eles se encontraram, essa mulher teria repassado a ele um dinheiro, que não sei a quantia, e prometido arrumar um emprego na prefeitura, caso Mauro fosse eleito”, escreveu em mensagem de WhatsApp o parente de Jonathan.

“Olha, essa mulher também ajeitou um site de Cuiabá para fazer aquela reportagem. Ela preparou o Jonathan e fez tudo. Ele não tem estudo, também não tinha interesse de mexer mais com isso, já faz muito tempo. Acho que ele foi usado", afirmou

"Mas eu queria mesmo era que você colocasse no seu site que o nome de nossa família é limpo na cidade, a gente não deve nada pra ninguém e anda de cabeça erguida. O que aconteceu com o Jonathan é um problema que ele tem que resolver com a justiça”, completou

Nota da redação: os dois parentes de Jonathan que entraram em contato com nossa redação afirmaram ter conhecimento do processo que ele responde por recepção de 32 aparelhos celulares, que denuncia do MPE, teriam sido roubados na loja Gazin. Quanto a citação do sobrenome de Jonathan, lamentamos pelo ocorrido, mas infelizmente o sobrenome é dele também.

Mas fica aqui o registro: a família Munhak deve ser conhecida e reconhecida por sua longa história de trabalho e de luta pela sobrevivência com dignidade e pela valiosa contribuição que presta a cidade de Brasnorte.

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