Edésio Adorno
Tangará da Serra
O trecho da rodovia MT-358 entre Tangará da Serra e Itanorte parece que foi danificado por minas terrestres. A cabeceira dos dois lados da ponte sobre o rio Seputuba virou armadilha. Motorista esavisado pode perder o controle da direção ou ter um pneu furado ou uma roda quebrada. Passar incólume pelo local exige do condutor muita habilidade e destreza. E, claro, boa capacidade para executar manobras arriscadas e fazer contorcionismo ao volante. Buracos, verdadeira crateras, estão por todos os lugares. Qualquer descuido pode ser fatal.
A buraqueria se estende da ponte do Sepotuba até ao acesso (que não existe) a cachoeira Salto das Nuvens - o principal cartão postal de Tangará da Serra e ponto de atração de turistas locais, regionais e até de outras partes do mundo. Partindo da faenda Paraiso e seguindo em direção a Campo Novo o motorista precisa manter a cautela. A rodovia não oferece condições seguras de tráfego.
A obra de recuperação da pavimentação asfáçtica foi realizada a menos de dois anos pela construtora Guaxe. O consórcio Via Brasil que assumiu o controle sobre a rodovia alega que a obrigação de recuperar o trecho seria dela, a Guaxe, que por sua vez não se explica e também não excuta a obra. Os vereadores de Tangará da Serra, com a exceção de praxe, parece temer chamar nos tentos a Guaxe. Uma das exceções é o vereador Hélio da Nazaré (PSD), que já denunciou por diversas vezes o descaso da Guaxe.
Os deputados que pescam votos em Tangará da Serra fingem não ver o problema. O deputado da cidade, Dr JOão Matos (MDB), prefere manter um relacionamento amistoso com o dono da Guaxe, o sempre cativante Márcio. E assim, a população corre risco de vida nessa rodovia que já cpnsumiu milhões dos cofres públicos e o resultado é a bagaceira que todos conhecem. Até quando?