Edésio Adorno
Tangará da Serra
O empresário Vander Masson (PSDB) foi eleito prefeito de Tangará da Serra com a maior votação já alcançada por um candidato durante toda a história do município. Ele saiu das urnas com 72,73% dos votos válidos.
Em outros termos, é possível afirmar que o tucano tem 72,73% de legitimidade popular para montar seu staff de secretariado. As escolhas de Vander não precisam agradar a oposição e nem a supostos aliados e sim produzir os resultados esperados pela população.
A oposição, quando feita de forma inteligente e propositiva, é necessária, contribui com a gestão e aponta alternativas.
A oposição salutar é diferente da oposição panfletária, estridente, vazia como um pires e que se baseia no denuncismo vago e na disseminação de falsas notícias.
Esse tipo de oposição não pode ser levado a sério porque padece de credibilidade, se move sob o signo do quanto pior melhor e tem como objetivo primeiro atrapalhar um governo que nem mesmo começou. Coisa de gente descompromissada com a cidade e sua gente.
Os nomes já anunciados pelo prefeito eleito Vander Masson são tecnicamente qualificados. Conhecem de gestão pública e estão preparados para o exercício dos cargos para os quais foram indicados. Se algum deles não der conta do recado, fica o alerta: a caneta que nomeia é a mesma que exonera. É preciso dar tempo ao tempo e cobrar resultados no tempo certo.
Condenar alguém por antecipação faz parte do jogo rastaquera de quem se quer tem preparo para fazer oposição.
Todo e qualquer gestor, em inicio de mandato, tem direito a um voto de confiança.
No caso de Vander, ele tem a confiança de 72,73% da população. Afrontar o resultado das urnas não é nada inteligente.
“Eu acredito na democracia e vou respeitar o resultado das urnas”, declarou Bolsonaro. A esquerda jamais aceitou a vitória do capitão.
Não aceitar a expressiva vitória de Vander é se comportar como esquerdopata.