Edesio Adorno
Tangará dá Serra
O prefeito reeleito de Campo Novo do Parecis, Rafael Machado (PSL), mas que pode perder o mandato pela prática de abuso de poder político e captação ilegal de votos, formalmente adota o discurso de renovação e de moralização na administração pública.
Na prática, a verdade é outra. No mundo real, Machado é um político ambicioso que sonha com uma cadeira de deputado estadual na ALMT, para tentar se viabilizar, se tornou mais um mercador da política. A prefeitura foi transformada em balcão persa de negociatas escusas e nada republicanas.
O vereador Joaquim Pereira dos Santos, eleito pelo PP, assinou um documento concordando em fazer parte da chapa encabeçada pelo vereador Vanderlei Baioto (MDB) para presidente da Câmara Municipal. Joaquim seria candidato a 2° secretário.
Seria, não será mais!
Joaquim caiu no canto do cisne e parou no bico do corvo. O vereador se colocou decúbito ventral para Machado. Em troca de cargos na prefeitura para aliados políticos e mais a bagatela de R$ 30 mil moedas, mudou de lado.
Agora, ele apoia o candidato de Rafael a presidente da Câmara de Vereadores, o vereador Marcelo Burgel. Uma mudança de posição que exala o odor fétido e nauseabundo da velha política.
Joaquim já é considerado o Judas do Chapadão dos Parecis. Uma traição e eventual ilícito que pode custar seu mandato de vereador. A direção do PP vai acionar o Judas de Parecis na justiça por infidelidade partidária.
