Quinta-feira, 10 de Outubro de 2024

SOCIAL Sábado, 10 de Dezembro de 2022, 12:59 - A | A

10 de Dezembro de 2022, 12h:59 - A | A

SOCIAL / 10 DE DEZEMBRO

Inclusão Social: data de reflexão na busca efetiva dos direitos de todos

No Brasil, 45 milhões de pessoas possui algum tipo de deficiência, o que corresponde a quase 24% do total da população do país.

Da Redação



Neste 10 de dezembro é comemorado o Dia da Inclusão Social, data que foi instituída no Brasil por meio de decreto do Senado Federal para promover e conscientizar toda a sociedade sobre a importância dos direitos humanos e sua efetividade. Isto porque nesta data também é comemorado o dia da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

De acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), são mais de 45 milhões de brasileiros que possuem algum tipo de dificuldade (em maior ou menor grau) para ver, ouvir, se movimentar ou algum tipo de incapacidade mental. O número corresponde a quase 24% do total da população.

Apesar do tema ser muito debatido, para a psicóloga especialista em autismo, Jaqueline França, o preconceito e a discriminação com o diferente e as minorias ainda se fazem presentes no bojo da sociedade e, promover a mudança deste pensamento, é construir “bases” com justiça e igualdade.

“A inclusão no mercado do trabalho de pessoas com deficiência é uma luta constante em busca de equiparação de oportunidade. No ambiente escolar, precisamos de mais profissionais preparados e sensíveis ao trabalho da inclusão para que as crianças aprendam a interagir com outro e queiram estar com o outro, independente das limitações deste ou daquele”, avaliou Jaqueline França”.

Para a profissional, a data de hoje precisa ser parte de ações que efetivamente busquem a democratização dos espaços para que estes sejam acessíveis a todos, seja na escola, no trabalho, no shopping, numa fila de banco ou nos hospitais.

“Não é apenas inserir o excluído nos espaços da sociedade, é uma transformação interna e genuína da pessoa onde se reconstrói olhares com relação ao diferente. Não é ter dó e nem piedade, e sim respeito e nos perguntar: como posso aprender com o diferente?”, finalizou Jaqueline

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