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SOCIAL Sexta-feira, 25 de Fevereiro de 2022, 10:41 - A | A

25 de Fevereiro de 2022, 10h:41 - A | A

SOCIAL / TANGARÁ DA SERRA

Rumores de terceirização do Hospital Municipal preocupam servidores da saúde e deixam a população em alerta

Vereador Rogério Silva cobra transparência e lembra de escândalo do passado sobre terceirização da saúde

Edésio Adorno
Tangará da Serra



Informações ainda não confirmadas revelam a disposição do prefeito Vander Masson (PSDB) de abrir um processo de licitação para contratar uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), assim como aconteceu no vizinho município de Campo Novo do Parecis, onde o Instituto Social Saúde Resgate à Vida foi contratado para fazer o gerenciamento, operacionalização e execução das atividades do Centro Hospitalar Parecis Euclides Horst.  

Cauteloso, o vereador Rogério Silva (UB) lembra que no passado recente Tangará da Serra viveu, entre os anos de 2010 a 2011, uma trágica experiência com a contratação da Oscip Instituto de Desenvolvimento Humano, Econômico e Ação Social (Idheas). Supostos desvios de recursos públicos fizeram eclodir um dos maiores escândalos políticos da história da cidade. O então prefeito Júlio Cesar Ladeia teve o mandato cassado e alguns dos envolvidos foram alvos de mandado de prisão preventiva.

“Não há espaço para ilação sobre eventual desvio de conduta, mas é nosso dever conhecer em profundidade a proposta de terceirização da saúde pública, se é que ela de fato existe”, avalia Rogério Silva. “Uma decisão dessa magnitude e importância precisa ser amplamente debatida com os servidores da saúde, vereadores e sociedade civil organizada. No afogadilho, não”, resume o vereador.        

Eventual terceirização do Hospital Municipal e da Upa coloca os servidores da saúde na berlinda. Serão os primeiros a serem penalizados com redução em seus vencimentos. “Terceirizar o internamento na UPA reduz o ganho dos servidores, que perdem hora extra, insalubridade e adicional noturno”, alerta uma fonte do site.  

Foto: Bem Notícias

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 Vereador Rogério Silva cobra transparência e lembra de escândalo do passado sobre terceirização da saúde

A entrega da UPA e do Hospital Municipal a uma OSCIP deixa um questionamento que o prefeito Vander e sua equipe de Saúde precisam responder. No quadro da secretaria de Saúde existem 11 recepcionistas concursadas, 16 enfermeiros, 69 técnicos de enfermagem, algo em torno de 20 servidores que trabalham na cozinha, 7 lavadeiras de roupa hospitalar, 4 técnicos de Raio-X e 4 médicos concursados.

Para onde será deslocado esse contingente de servidores, que continuarão sendo pagos pelo município?  

A preocupação com a eventual terceirização da Saúde não preocupa apenas os profissionais da área. A população também está insegura e cobra esclarecimentos. “Não temos nenhuma segurança ou garantia de que a terceirização da saúde possa melhorar a qualidade e ampliar a prestação dos serviços de saúde que a população tangaraense tanto cobra”, observa Rogério Silva.

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GISELE PAULINI DE SOUZA 25/02/2022

Já fui funcionaria de OSS,Instituto Fibra e IPas, no Hospital Regional de Colider na gestão de Silval Barbosa em 2012 a 2013 e foi catastrófica, tanto para os funcionários contratos que tiveram seus salários reduzidos a menos 50%.Funcionarios da gestão competentes foram demitidos e substituidos.Somente a classe medica recebia um salário mais elevado R$ 30.000,00 direção clica em torno de R$ 70.000,00,mas chegou a ponto do Fibras sair devendo a todos,depois veio IPAS tambem comecou atrasar e chegou a ponto do hospital não ter nem soro fisiologico,luvas de procedimento, aí veio greves e a imprensa nem mostrava,eram mesmo só nossas filmagens em celulares, postados em redes sociais.Elas sairam devendo a todos.Quem lucrou bastante foi o advogado que pegou as ações trabalhistas de Colider e Alta Floresta, em torno de RS 1000.0000,00.E estas cidades na epoca de 30 e 40.000 hab.sofreram um impacto econômico muito grande,funcionários,tinham que desfazer de bens, começaram a dever o comercio.Foi um retrocesso muito grande.

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