Da Redação
A Bronca Popular
O servidor público municipal de Tangará da Serra, Romildo Godois Farias, lotado na secretaria de Infraestrutura (Sinfra), entrou em contato com a reportagem pa, segundo suas palavras, relatar que enfrentou verdadeiro calvário para conseguir uma cirurgia de rim. Ele afirmou que após sentir cólica acompanhada de dores 'inusportáveis' procurou em vão atendimento no Hospital Municipal Arlete de Brito, onde foi internado no dia 13 de julho.
O caso de Romildo era grave, segundo laudo médico assinado pela médica Sheila Buratti, que escreveu:
"Declaro para os devidos fins que o paciente Romildo Godois de Farias (...) encontra-se internado neste hospital desde o dia 13 de julho de 2022 com quadro ureterolitíase à direita com cólicas renais persistentes. O diagnóstico foi confirmado por ultrassonografia de vias urinárias. Necessita em caráter de urgência de procedimento urológico ureterolitotomia para tratamento. O paciente corre risco de complicações renais grave: infecção e perda do rim direito caso não receba o tratamento necessário", atestou a doutora.
O hospital municipal não dispõe de Leito de UTI e nem de um centro cirurgico. Logo, Romildo foi regulado e ficou à espera de uma vaga que não apareceu. O caso foi parar na justiça.
A determinação para realizar o procedimento cirurgico não foi atendida pela secretaria de Saúde.
O juiz foi informado da inércia quanto ao não cumprimento de sua ordem. Uma nova decisão foi proferida.
O magistrado deferiu a penhora online de recurso da conta do Governo de MT para custear a cirurgia do paciente. O procedimento foi realizado em um hospital da rede privada de Tangará da Serra.
Romildo, com sonda no orgão peniano, se recupera em casa.
Mas seu drama não conhegou ao fim. Ele precisa de um atestado médico para comprovar a impossibilidade de comparecer ao seu local de trabalho - Sinfra.
O documento que sua esposa levou não foi aceito pela chefe do Departamento Pessoal, servidora Joanete. O atestado médico, segundo Romildo, deve ser fornecido pela médica Sheila.
"Mas nao acha ela e nem larga feito la com a tecnica de infermagem", explicou.
Sem o atestado médico, Romildo não terá licença para tratamento médico. Isso significa que pode perder parte de seu salário.
O servidor público relatou ainda que durante seu calvário não pode contar com o apoio de praticamente ninguém. Apenas um servidor da Sinfra tentou ajudá-lo. Ele alega que foi ofendido por uma servidora do gabinete do prefeito. "Nesse momento, tudo que preciso é que a doutora Sheila me dê um atestado, apenas isso", concluiu
Everson Edgard dos Santos 20/07/2022
Na minha opinião é um descaso com o meu companheiro de trabalho o Romildo eu também estou passando por uma situação não semelhante estou afastado por motivo de doença ela prefeitura não quer saber eles querem que trabalhe assim mesmo em relação a servidora joanete ela é quem complica a vida do servidor será que se ela estivesse na mesma situação que agente tratariam ela da mesma forma fica aí a dúvida
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