O jurista e pastor evangélico, Romildo Paiva, que patrocina a defesa de Jonas Canarinho, que teve o mandato de prefeito cassado pelos vereadores de Aripuanã, na noite de ontem, chamou a atenção da plateia que acompanhou a sessão de julgamento.
Primeiro, ele transformou o plenário da Câmara em tribunal de júri, teatralizou sua defesa, gritou, ofendeu os membros da comissão processante e chegou a gritar a toda força do pulmão. Mas o que garantiu visibilidade mesmo ao advogado foi sua pobreza vernacular.
Paiva despejou no plenário da Camara um extenso corolário de palavrões impublicáveis. Alguns moradores que acompanharam pela internet a sessão de julgamento de Jonas relataram ao site que se sentiram constrangidas e decepcionadas com a performance do causídico Paiva.
Em um grupo de Whatsapp, o engenheiro Jeferson Barros de Faria, que já foi crítico ferrenho de Canarinho, mas que se arrependeu e, depois se converteu a seita de Jonas, saiu em defesa do advogado.
“O Doutor Paiva deu uma aula de constitucional. Com tudo que foi relatado, semana que vem certamente que o prefeito retorna”, escreveu ele.