Por causa da pandemia do coronavírus, o senado acatou recomendação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e aprovou o adiamento das eleições municipais de outubro para novembro. A medida precisa ser aprovada também pela Câmara dos Deputados.
Por lá, a proposta encontrou resistência do grupelho fisiológico conhecido como “Centrão”. Líderes dessa facção ‘política’ enxergaram nessa proposta de adiamento das eleições uma chance de ouro para tungar os cofres públicos.
Sensíveis aos apelos de prefeitos parasitas que temem enfrentar as urnas, integrantes do Centrão apoiam o adiamento do pleito para novembro, desde que seja instituída uma bolsa eleição de até R$ 5 bilhões para ser rateada entre prefeituras para suposto enfrentamento a pandemia da covid-19. Prefeitos e Centrão querem ainda a retomada dos programas de partidos no rádio e na TV a ser custeados pelo contribuinte.
O presidente da Associação Matogrossense dos Municipios (AMM), Neurilan Fraga, longe de defender medida moralizadora, apoia de corpo e alma mais esse achaque aos cofres da República. Enquanto isso, os eleitores estão sendo distraídos nas redes sociais sobre a revoada dos gafanhotos argentinos. Mal sabem que os gafanhotos do Centrão são bem mais vorazes e podem causar danos infinitamente superiores a economia do País.