Demonstração de coragem e bravura rendem no meio militar condecoração e até promoção. Atitude inversa de covardia e pusilanimidade deveria custar o rebaixamento da patente do militar que se comporta como marica ou simplesmente bunda-mole.
O ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, deveria devolver o fardamento ao Exército Brasiliero, pedir desculpas a nção, vestir o pijama e enterrar a cabeça na areia como fazem as avestruzes, quando em situação de apuro.
O milico amarelou diante a convocação para depor na CPI da Covid, no senado federal. Pazuelo bateu as portas do STF - aquela Corte odiada por setores da direita e cujo fechamento é defendido até por acolitos próximos do presidente Jair Bolsonaro - em busca de HC que o garanta a falar sem dizer nada sobre si mesmo e o mantenha imune a possibilidade de ser preso.
O bravateiro generaleco foi atendido em sua pretensão pelo 'ministro esquerdista' Ricador Lewandowski. A decisão do togado garante ao medroso militar o direito ao silêncio e não produzir provas contra si mesmo, já que é investigado em outros processos. Mas deve falar a verdade sobre a atitude de outras autoridades sobre o que fizeram para evitar mortes durante a pandemia da covid-19.
Pensando bem, o título desse artigo deveria ser: "ministro de esquerda assegura a militar de direita faculdade ao silêncio em interrogatório na CPI da Covid-19". Fica para um proximo comentário.