O folclórico e fanfarrão prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), sabe como ninguém mentir sem ruborizar a cara. É um especialista na arte de encantar tolos. Desde quando foi assessor do saudoso senador Jonas Pinheiro e depois vereador da Capital que Nenel faz da mentira um método de atuação política.
À imprensa, Pinheiro soltou uma colossal mentira para justificar a vexatória e humilhante desistência de enfrentar o governador Mauro Mendes (UB) nas urnas. Disposição, que a bem da verdade, nunca existiu. O falastrão, segundo Fábio Garcia, sempre mentiu para seus apaniguados.
Em conversa com jornalistas, Pinheiro enfileirou duas mentiras para arregar e fugir de um eventual confronto com Mendes. “Não teve tempo suficiente para se articular” é apenas uma bazofia. Ao declarar que “estava bem avaliado nas pesquisas”, sem mostrar dados, Nenel subestima a inteligência de repórteres e observadores políticos, além de configurar uma falácia típica de quem mente sem remorso e sem pudor.
Emanuel ensaiava disputar o Paiaguás desde antes de sua reeleição ao Alencastro, portanto, tempo nunca lhe faltou para construir sua pré-candidatura. Na verdade, faltou coragem e moral para enfrentar Mendes em eventual disputa eleitoral.
Nenel não diz, mas até as flores que enfeitam a praça da República sabem que ele nunca passou de um digito em todas as pesquisas de tendência de voto. Também não é segredo para ninguém que a pecha de corrupto é seu calcanhar de Aquiles.
Depois de virar réu na justiça federal por uma penca de crimes, ser alvo de várias operações policiais e de ter quase dez secretários enxotados da prefeitura por determinação judicial, Pinheiro sabe que não teria vida fácil caso desse a louca e entrasse na briga pelo governo do estado.
Como o prefeito cuiabano é apenas mentiroso e não doido, fez o obvio, previsível: colocou o rabo entre as pernas e saiu pela tangente. Amarelou, acovardou-se. Provou que é apenas um fanfarrão, como bem disse o presidente do União Brasil, Fábio Garcia. Que papelão!!