A senadora Selma Arruda (Pode) rema contra a maré e enfrenta a cada dia novos e desafiadores obstáculos. Mas não abre mão dos compromissos firmados com o eleitor e nem arreda o pé do caminho traçado para o exercício do mandato parlamentar - consagrado por quase 700 mil votos.
Selma Arruda continua intransigente no apoio a operação Lava Jato, ao ministro Sérgio Moro e aos procuradores da República que atuam em Curitiba na caça aos delinquentes de colarinho branco.
O combate a corrupção e as organizações criminosas não foi apenas um mote de campanha. Empunhar essa bandeira é uma questão de honra para a mulher que colocou na cadeia importantes figuras do mundo político e empresarial de Mato Grosso.
A senadora também defende a depuração do judiciário.
Ela é uma das signatárias da CPI da Lava Toga. O foco seriam dois ministros do STF que, segundo reiteradas denúncias veiculadas pela imprensa, fazem uso da toga para beneficiar esquemas não republicanos. A proposta, por enquanto, permanece engavetada pelo presidente do senado, Davi Alcolumbre (DEM).
Em respeito ao dinheiro público e ao contribuinte, a congressista não se deixou levar pelo corporativismo atávico nas casas legislativas. Ela endossa a proposta do senador Álvaro Dias, que apresentou a PEC 12/2019 para reduzir o número de deputados federais e de senadores.
“São medidas que desagradam o stablishment, contrariam interesses de gente poderosa. Mas são necessárias para moralizar a administração pública, salvaguardar os valores republicanos, corrigir injustiças e colocar o Brasil na rota do desenvolvimento econômico e social”, diz Selma.