Da Redação
A Bronca Popular
Com 35 anos de Congresso e caminho aberto para quatro décadas de mandato, o senador Wellington Fagundes sabe ler números — mas escolhe não interpretá-los quando não convêm.
Diante de uma pesquisa cheia de indecisos e com desempenho anêmico no voto espontâneo, o senador opta pela leitura enviesada e anuncia uma vitória que só existe no discurso.
No cenário real, Fagundes mal passa dos 5% quando o eleitor fala sem estímulo, empatado tecnicamente com adversários. No estimulado, infla percentuais e ignora a montanha de dúvidas do eleitorado para cantar primeiro turno.
Não é confiança; é arrogância. Não é liderança; é autoengano. A matemática não fecha — mas o marketing insiste.













