Da Redação
Blog Edição MT
O vice-prefeito de Campo Novo, Toninho Brolio tenta, com chance reduzidíssima, uma cadeira na Assembleia Legislativa. Ele é filiado ao Republicanos, o mesmo partido do vice-governador Otaviano Pivetta, que vai à reeleição na chapa de Mauro Mendes (UB).
Apesar de novato na política, Brolio adota práticas comuns ao velhos políticos. Chegou ao cargo de vice-prefeito carregado pelo titular Rafael Machado. Dois anos depois queria assumir a qualquer custo a cadeira de prefeito e empurrar Machado para a aventura temerária de concorrer ao cargo de deputado estadual.
Frustrado em seu projeto de virar prefeito pela obra o acaso, Brolio virou o beiço para Machado e resolveu se lançar candidato a ALMT, mesmo não tendo grupo político com ramificação em Campo Novo, onde sequer é conhecido nos bairros satélites da cidade.
Filiado ao Republicanos, Brolio passou um gradeador sobre o principio da fidelidade partidária. Ele apoia ou se apoia na candidata a Câmara Federal Amália Barros. Os postulantes de seu partido que se danem. Toninho também não demonstra a menor preocupação com a reeleição de Mendes e Pivetta, este de seu partido.
Para tentar sair do anonimato, Toninho fez o que todo oportunista faz. Gravou vídeos com duras críticas ao Governo de MT e jogou nas redes sociais. O resultado foi um tiro de traque. Suas publicações alcançaram baixa ou quase nenhum engajamento. O tiro saiu pela culatra!
Toninho virou desafeto de Machado, mas não tem coragem de expor publicamente suas mágoas. É ardilosa, age pelas bordas e de forma sub-reptícia. Em público, se mantem reservado e de fala econômica; no particular, abre a caixa de ferramentas contra a gestão do prefeito Rafael Machado, que registra avanços e tem o reconhecimento de parte expressiva da população.
Neste sábado, durante a visita do governador Mauro Mendes a cidade, Toninho teve que fugir da raia e evitar participar da carreata que reuniu centenas de apoiadores.
Brolio sabe que pode ter perdido a confiança de Mendes. Sabe também que o Otaviano Pivetta não tolera homens de comportamento ambíguos. Toninho deve ter escolhido o caminho dele. Provavelmente vai apoiar o pastor Marcos Ritela para o governo e Galvan para o senado, ambos do PTB. A derrota nas urnas sempre indica o caminho do ostracismo. Será esse o destino de Toninho?
Eliandro davi 11/09/2022
Se e contra machado e contra eu digo por mim
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