Candidatos sem chance e paraquedistas podem queimar representação de Tangará na ALMT

Da Redação
Blog Edição MT

Tangará da Serra tem pouco mais de 72.256 eleitores aptos a votarem. Numéricamente, é um número alto; na prática, nem tanto. No pleito de 2020 o colégio eleitoral do quinto maior municipio do estado era composto por 69.332 eleitores. 

Votos válidos foram apurados 46.607 votos. O percentual de abstenção foi de 32%. Ou seja, 22.725 eleitores não compareceram as urnas.

Brancos e nulos ficarm em 6,76%, o que representou 3.153 votos não comtabilizados. 

Se a eleição do próximo domingo registrar o mesmo percentual de 32% de abstenção, 23.122 eleitores deixarão de comparecer as urnas. Se for repetido o mesmo percentual de brancos e nulos (6,76%), mais 4.885 votos serão descartados. Então, o colégio eleitoral será resumido em 44.249 votos válidos.

Candidatos de fora abocanharam mais de 10 mil votos. Nada impede que essa migração de votos para candidatos de outras regiões ocorra novamente. Caso fique no mesmo patamar, os candidatos com domicilio em Tangará da Serra vão brigar por um universo de pouco mais de 34 mil votos.

É exatamente aí que mora o perigo e a cidade e região corre o risco de ficar sem representação na Assembleia Legislativa.

Para complicar o quadro, os candidatos que concorrem sem a menor chance, juntos, podem sangrar o colégio eleitoral em algo em torno de 10 mil votos.

Restariam, portanto, aos candidatos que polarizam a disputa, estão na cabeceira das pesquisas e brigam com efetiva chance de conquistar assento na Assembleia Legislativa algo em torno de 24 mil votos.

É evidente que o eleitor pode e deve reduzir o percentual de obstenção, pode também preterir candidatos de fora e deixar de votar em candidatos sem a menor chance. Caso isso ocorra, Tangará da Serra tem condições de garantir duas vagas na ALMT, o que seria de extrema importância para o município e região. Para isso acontecer, basta coesão social e consciência na hora de votar.