Da Redação
Blog Edição MT
Desde sua tumultuada saída do extinto PSL, o presidente Jair Bolsonaro não conseguiu criar um partido político para chamar de seu. A frustrada tentativa de criar o Aliança pelo Brasil obrigou o mandatário buscar abrigo no PL de Valdemar Costa e compor com o Centrão - o grupo mais caricato e fisiológico do Congresso Nacional - para tentar um novo mandato presidencial.
Os partidos da base de Bolsonaro efetivamente nunca investiram pesados em sua reeleição. Os donos do PP e PL pretendiam mesmo era aumentar suas bancadas na Câmara dos Deputados e assim garantir maior participação nas verbas dos fundos partidários e eleitoral.
É de conhecimento escancarado que os partidos que deveriam dar sustentação à caminhada de Bolsonaro fizeram corpo mole em outras praças onde o candidato do PT tinha maior aceitação popular. No nordeste, PP e PL esconderam Bolsonaro e estabeleceram relação de boa vizinhança com Lula e acertos debaixo dos panos com candidatos do espeque ideológico de esquerda aos governos estaduais.
Fora do governo, sem nada a oferecer para seus ‘aliados’, Bolsonaro não terá a força do PL a sua disposição. O partido saiu cacifado das urnas com 99 deputados federais. Ninguém é capaz de negar que o PL conquistou a maior bancada na garupa do fenômeno eleitoral que é Bolsonaro, mas que o controle da sigla continua nas mãos do mercador Costa Neto. O compromisso dele é consigo mesmo!
casd 31/10/2022
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