Da Redação
Blog Edição MT
Uma fonte com livre trânsito no Alencastro revelou a este blog que o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), trabalha com duas hipóteses para não ser empurrado para o ostracismo.
A primeira estratégia é tentar controlar os vereadores que foram aliados de sua gestão, o que passa pela 'domesticação' do presidente e do relator da CPI, Wilson Quero-Quero e do relator Rogério Varanda.
Caso eles não estejam dispostos a jogar o colete salva-vidas para Pinheiro, o prefeito precisa ter a segurança de que um eventual relatório incriminador possa ser rejeitado pelo plenário, onde sua base de apoio é majoritária.
Caso perceba que o barco está afundando, resta a Emanuel Pinheiro a última alternativa, a mais dramática.
Nada de convocar o povo cuiabano para defender seu mandato como fez Collor na tentativa desesperada de escapar da guilhotina política, muito menos algo parecido com a atitude de Getúlio Vargas.
Se o cheiro de enxofre e chifre queimado invadir o Alencastro, Pinheiro pode renunciar para tentar salvar seus direitos políticos e realizar seu projeto de retornar a Assembleia Legislativa em 2026.
Ele renunciaria antes da aprovação do relatório incriminador do relator.
Obviamente que ele deve tentar um acordo com os vereadores para reprovar o relatório assim que ele se auto ejetar do Alencastro.
Vai-se os anéis, ficam os dedos. Por enquanto, isso é apenas uma especulação que ronda o Alencastro, mas pode se tornar realidade de acordo com o andar da carruagem, segundo concluiu a fonte palaciana.