Da Redação
Blog Edição MT
Grandes empresários e a elite agrária do Brasil assediaram, coagiram e tentaram colocar o eleitor pobre no tronco como fazem com seus rebanhos de bovinos. Casos de abusos foram registrados pelos quatro cantos do país, com destaque para as regiões onde os senhores da casa grande espoliam os moradores de bairros periféricos, que eles consideram senzalas, mucambos. Até a Polícia Rodoviária Federal (PRF) teria sido usada para barrar o acesso de eleitores que eleitores às urnas. Um crime que está sendo investigado.
Essa mesma elite perdulária e sem compromisso social torrou muita grana na promoção de atos e manifestações em Brasilia. Durante os convescotes na Capital da República o mote era a defesa do resultado das urnas. Afinal, Bolsonaro havia sido eleito com quase 58 milhões de votos. As mesmas figuras escalpelavam ministros do STF e ostentavam faixas com dizeres de que "soberano é o povo". "Democracia exige respeito as urnas", argumentavam os buliçosos ativista de direita ou simplesmente bolsonaristas.
Os barões do agro, do comércio e da industria injetaram milhões na campanha à reeleição do presidente Jair Bolsonaro. Não combinaram com Sua Excelência, o eleitor! O resultado do pleito confirma uma tese já conhecida, segundo a qual, os poderosos tem dinheiro, mas não tem votos.
Lula foi eleito com 60 milhões de votos, a maior votação da história do Brasil desde a redemocratização. Receosos do fim da mamata, regalias e privilégios, esses mesmos democratas de fachada resolveram patrocinar atos de vandalismo Brasil afora. A estratagema empregada é o fechamento de rodovias. Promover o caos e apelar as Forças Armadas para intervir na baderna por eles criada.
Essa gente que tanto critica o MST e MTST por promover invasões e interditar rodovias recorre a mesma tática.
Ricos, poderosos e com as bruacas cheias, os patrocinadores desse movimento tipicamente de esquerda não se preocupam com eventual desabastecimento, elevação do preço de alimentos, dos combustíveis e muito menos com o recrudescimento da inflação. Os patriotas não aceitam o resultado das urnas porque o eleito não representa seus interesses. O povo vai pagar a conta!
Para concluir, será que a PRF será enérgica na desobstrução das rodovias como foi durante a execução daquele pobre miséravel de Aracaju ou será leniente como foi com Roberto Jefferson, que despejou 50 tiros de fuzil e lançou três granadas contra agentes da Polícia Federal? Para barrar o transporte de eleitores a PRF foi de eficiência extrema, cuja eficiência ainda não apareceu na repressão aos vândalos que não aceitam o resultado das urnas. Vai lá Brasil mostra tua cara!