Da Redação
Blog Edição MT
A situação de emergência – fase anterior ao estado de calamidade – decretada pelo prefeito Vander Masson em razão do comprometimento, ainda parcial, no abastecimento de água em Tangará da Serra expõe uma verdade insofismável: a cidade cresceu, mas seus dirigentes políticos continuaram diminutos.
Tangará da Serra já foi o 5º maior município de Mato Grosso, caiu para a 6º posição e se depender de seus políticos logo será vista como uma ilhota do atraso.
O atraso não está na cidade, em sua gente, nos empreendedores, no produtor rural, no profissional liberal ou no prestador de serviço. O atraso está na cabeça da classe política, que é incapaz de planejar e executar um projeto de segurança hídrica para a cidade.
Gravar vídeos, despejar áudios em grupos de Whatsapp e alardear que alertou que faltaria água na torneira do tangaraense é demagogia e fuga da responsabilidade pelo problema. Até prova em contrário, todos são responsáveis pelo caos hídrico que se avizinha.
É evidente que o atual prefeito tem maior grau de culpa, o que não exime os ex-prefeitos, ex e atuais vereadores.
A responsabilidade é da classe política.
A crise foi fabricada pela incompetência dos políticos e não será debelada enquanto essa classe política continuar arrastando Tangará da Serra para o lodaçal miasmático do atraso