Da Redação
Blog Edição MT
Tendo como poita o marido Emanuel Pinheiro e o peso morto de um postulante ao senado com os direitos políticos suspensos por decisão do TSE, a candidata Márcia (PV) cresce nas pesquisas como rabo de água, sempre para baixo.
Mas como precisa cumprir a missão suicida a ela delegada pela frente de esquerda de fazer palanque para o ex-presidiário Lula, dona Márcia segue em sua caminhada trôpega – agora pelo desconhecido interior de Mato Grosso.
Treinada por seu esposo e coordenador de sua campanha sobre o que falar, o que prometer e como fugir de perguntas embaraçosa de jornalistas independentes, a candidata recebeu um script de sua assessoria de marketing e deve segui-lo à risca decorá-lo.
Ao invés de apresentar propostas, de assumir compromisso com o combate à corrupção, a recomendação é atacar Mauro Mendes e tentar desqualificar sua gestão. Caso seja questionada sobre o escândalo do paletó, aquele épico caso de corrupção exibido pelo Fantástico, da TV Globo, no qual aparece Emanuel Pinheiro como principal protagonista, Marcia já tem uma resposta na ponta da língua: "Os números do meu CPF não coincidem com os dele. Cada um é responsável por seus atos, mas vale lembrar que ainda não existe condenação e ele vai provar sua inocência", é a recomendação.
A partir deste sábado, Márcia inicia uma turnê pelos municípios de Mato Grosso para apresentar a peça “blá-blá-blá por votos”. No roteiro da devota de Lula estão as cidades de Vila Bela da Santíssima Trindade, Pontes e Lacerda, Mirassol do Oeste e Cáceres.
Ainda não se sabe se a candidata será ciceroneada em suas andanças pelo senador Fávaro, o Trairão do Pantanal. Mesmo com o diploma cassado, os direitos políticos suspensos e sangrando por todos os poros, o candidato ao senado pela frente de esquerda, Neri Gueller, deve acompanhar Márcia em seu périplo pelo Oeste do Estado.