Da Redação
Blog Edição MT
Se depender da reeleição do deputado federal Dr Leonardo, a região da grande Cáceres ficará sem representação política em Brasília. A razão é simples: o partido ao qual Leonardo é filiado, o Republicanos, tem uma chapa com apenas três nomes com capilaridade eleitoral. Sendo o próprio Dr Leonardo, o ex-vereador de Cuiabá, Felipe Wellaton e o atual vereador da Capital Eduardo Magalhães. Os demais nomes participam apenas para cumprir tabela.
Analistas políticos entendem que é remota a chance do Republicanos atingir o coeficiente eleitoral de 160 mil votos. A percepção dessa realidade de obviedade ululante acendeu a luz de alerta em Cáceres e nos municípios no entorno da Princesinha.
A região não pode abrir mão de um representante na Câmara Federal. O prejuízo em todos os setores seria enorme, com claro retrocesso político. O ex-prefeito Túlio Fontes, que se rendeu ao seu inimigo de estimação Pedro Henri, na expectativa de conquistar uma cadeira na Câmara Federal, enfrenta o mesmo problema.
Filiado ao PSB, a possibilidade de Fontes se eleger federal é nenhuma ou quase isso. O partido projeta conquistar uma cadeira na Câmara dos Deputados. Caso atinja o coeficiente eleitoral de 160 mil votos, os mais cotados são a esposa do prefeito de Rondonópolis, Zé do Pátio, dona Neuma de Morais, a ex-senador Serys Slhessarenko, o atual deputado estadual Allan Kardec e a empresária e advogada Karen Rocha, que pode ser uma grande supresa em Tangará da Serra
Com Túlio Fontes e Dr Leonardo praticamente fora do páreo, lideranças políticas, empresariais e do agro voltam suas atenções para o jurista Irajá Lacerda, que é filho de família tradicional de Cáceres, é jovem e tem chances reais de eleição para o cargo de deputado federal.
Lacerda é filiado ao PSD e seu partido, segundo avaliam analistas políticos, seguramente deve conquistar uma cadeira no parlamento federal, tendo justo ele como o mais cotado em razão de grupos de apoiadores por quase todas as regiões do estado, volume de campanha e desempenho em pesquisas de intenção de votos.
“Se a gente não unir forças para eleger o Irajá podemos ficar sem um deputado federal e isso será muito ruim para Cáceres e os municípios vizinhos que dependem dos serviços e do mercado de nossa cidade, que é um polo regional”, destacou reservadamente um pecuarista a este blog.