EDÉSIO ADORNO
Da Editoria de Política
No Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT), da reitoria aos 19 Campus espalhados pelo estado, educadores de esquerda seguem à risca a orientação sociológica de Karl Marx, de seu adepto e quase contemporâneo Antonio Gramsci.
O esforço dos educadores de esquerda para inculcar na cabeça de servidores e estudantes as premissas do marxismo cultural é aberto, despudorado e agressivo.
No IFMT/Tangará da Serra, segundo denúncias que chegam a redação do site, a direção do instituto estaria arregimentando estudantes nas salas de aula para participar de manifestações contra o propalado corte de verbas para a educação. “Eles entram e falam que se a gente não participar, o IF fecha no mês de agosto”, diz uma aluna, sob a condição de não ter seu nome revelado.
Uma servidora, cuja identidade também omitimos, confirma a denúncia. De acordo com ela, o clima é de terrorismo contra Bolsonaro. “O que o pessoal da direção fala é que por causa do corte no dinheiro, os terceirizados vão ser mandado embora e projetos serão suspensos”, afirma
A direção do instituto dispara mensagens de texto, via Whatsapp, para alunos. O conteúdo das mensagens contem agressivas críticas ao presidente Jair Bolsonaro e objetiva a fazer chamamento para manifestações, como a que foi realizada nesta quarta-feira, em Tangará da Serra e em diversas outras cidades de Mato Grosso.
Professores, servidores, estudantes e até trabalhadores terceirizados que não se afinam com a orientação esquerdista, segundo a fonte, passam por constrangimento. Até menores de idade são convencidos a engrossar as manifestações política idealizadas pelos movimentos representativos dos professores.
O pai de um adolescente entrou em contato com o site para afirmar que não sabia que seu filho participaria de manifestação política no centro da cidade. “Vi pelo Facebook e fiquei preocupado. Acho que isso não é educação. A escola deveria pedir autorização dos pais para levar uma criança para eventos dessa natureza”, declarou
Manifestação político-ideológico de esquerda
Os estabelecimentos de ensino, sejam públicos ou privados, devem primar pela verdade histórica. Criticar o governo do presidente Jair Bolsonaro é um direito de quem respira e até de quem apenas conspira.
Os educadores de esquerda do IFMT, Unemat e UFMT, não se manifestaram de forma violenta, em 2015, quando governo federal cortou R$ 10,5 bilhões do orçamento para a Educação. Para quem já se esqueceu, 2015 foi o ano em que Dilma definiu o slogan “Pátria Educadora”. O Fies, na ocasião, cortou 1,7 bilhão em relação a 2014.
Em março de 2016, um novo corte retirou R$ 21,2 bilhões entre Ministério da Educação e do Planejamento. Cortes, na ocasião, não ganharam a proporção dos sindicatos e direções de universidades em nível de indignação, como no Governo atual. Os esquerdista de Tangará da Serra não fizeram nenhuma manifestação. Eles estavam no poder. (Com conteúdo do UOL)