Da Redação
Estado de Minas
Os leitos dos hospitais em Belo Horizonte têm, em sua maioria, ocupação de pacientes que não tomaram a vacina contra a COVID-19. A assertiva foi confirmada pelo prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), durante coletiva de imprensa nesta quarta-feira (26/1).
“Recebemos hoje um dado, com isso não se pode brincar: 85% dos internados na rede controlada pela Secretaria de Saúde são de não vacinados”, declarou. “Os 15% restantes são pessoas com comorbidades”, acrescentou.
A análise foi feita cruzando duas bases de dados, onde são registrados casos confirmados, pessoas vacinadas e internações. Foram considerados os dados de janeiro de 2021, quando se iniciou a vacinação na capital, até o dia 19 de janeiro de 2022.
A declaração do prefeito foi feita para demonstrar a importância de os adultos levarem as crianças para se vacinar, já que elas podem se infectar e transmitir o vírus.
“Se essa criança se contaminar na escola vai levar o vírus para dentro de casa e pior, pode adquirir problemas graves com a doença”, disse.
Na semana passada, o Estado de Minas mostrou que autoridades, especialistas e dados mostram que a maior parte dos internados não completou o esquema vacinal ou são pessoas acima de 75 anos, ou ainda, têm comorbidades associadas..
O aumento de casos de COVID-19 e a pressão nos leitos de internações fazem a Prefeitura de Belo Horizonte pensar na possibilidade de novas restrições na cidade.
Nesta quarta-feira (26/1), o prefeito Alexandre Kalil (PSD), o secretário municipal de Saúde, Jackson Machado Pinto, e os infectologistas membros do Comitê de Enfrentamento à COVID-19 se reuniram e concederam entrevista coletiva à imprensa para falar sobre o cenário da pandemia na capital.