Sábado, 05 de Outubro de 2024

COLUNISTAS Sexta-feira, 25 de Dezembro de 2020, 10:43 - A | A

25 de Dezembro de 2020, 10h:43 - A | A

COLUNISTAS / EDESIO ADORNO

Um aviso aos gestores públicos: saúde e renda devem ser prioridades em 2021



Nas mensagens natalinas e de felicitações pela passagem de ano, uma preocupação latente ganha destaque: o desejo pelo fim da pandemia do novo coronavírus. Oportunidade de trabalho é outra preocupação que aparece nas entrelinhas dos textos compartilhados nas redes sociais. Saúde e emprego, são, portanto, as demandas do momento!  

O enfrentamento ao novo coronavírus, que causa a covid-19, depende de um imunizante seguro e eficiente.

Dezenas de vacinas já estão sendo aplicadas na população ao redor do globo. Se serão eficazes, apenas o tempo dirá. É um passo importante da ciência. Tomar ou não a vacina é uma opção pessoal de cada indivíduo.

Uma decisão que precisa ser respeitada, ainda que dela haja discordância.  

O presidente Jair Bolsonaro, em mensagem de Natal transmitida em rede oficial de Rádio e TV, afirmou que saúde e emprego caminham juntos. É verdade. A covid-19 matou quase 200 mil brasileiros, infectou perto de 80 milhões de pessoas, atingiu a indústria, o comercio e a prestação de serviços, além de outros setores da economia.

O vírus que mata gente também matou empresas e empurrou um exercito de trabalhadores para a vala comum do desemprego  

O que vereadores, prefeitos, senadores, deputados e governadores farão no âmbito de suas competências para mitigar essa situação e não permitir que ela se agrave ainda mais ao longo do tempo?

O desemprego gera fome e um povo faminto é capaz de tomar atitudes contrárias a seu comportamento habitual.

Os entendidos entenderão!      

Veteranos ou iniciantes na gestão pública precisam se atentar a um detalhe crucial: o momento exige profissionalismo. Na atual quadra não há espaço para amadores, neófitos ou aprendizes referendados por partidos ou aliados políticos. É preciso saber fazer para fazer bem feito. A administração pública deve se guiar pelo principio da eficiência, entre outros, igualmente insculpidos da CF/88.  

Cada secretaria tem o dever de articular políticas públicas com o objetivo claro de gerar emprego, otimizar a prestação de serviços em sua área de atuação, contribuir para com desenvolvimento do município e satisfazer as necessidades da população. Não entender essa demanda social é o mesmo que confessar inaptidão para o exercício de atividade pública.  

Em Tangará da Serra, os nomes escolhidos pelo prefeito eleito Vander Masson (PSDB) para comandar as secretarias do município serão avaliados a cada 90 dias.  

Sendo assim, é prudente que o novo secretariado coloque a cabeça para pensar, utilize seus neurônios, ouça a população, estude, pesquise e apresente resultados que justifiquem o salário e sirvam de argumento para sua permanência na titularidade da pasta que ocupa.

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