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POLÍCIA Terça-feira, 21 de Julho de 2020, 20:00 - A | A

21 de Julho de 2020, 20h:00 - A | A

POLÍCIA / Acerto de contas

Adolescente é executado a tiros na frente de amigos em campo de futebol

O menor tinha sido solto da delegacia, onde passou a noite por flagrante de tráfico de drogas, horas antes de ser morto no início da tarde do último domingo (19), em Nova Mutum.

Da Redação
Repórter MT



Um adolescente de 16 anos, nome não divulgado, foi executado a tiros, durante à tarde do último domingo (19), em um campo de futebol na Rua dos Marmeleiros, bairro Jardim Primavera I, horas depois de ser liberado da delegacia de Polícia Civil, onde foi preso em flagrante por tráfico de drogas no final da noite de sábado (18), em Nova Mutum (240 km da Capital).

Uma equipe de resgate do Corpo de Bombeiros foi acionada para prestar socorro à vítima, quando no local, os socorristas prestaram os primeiros atendimentos e encaminharam o menor ao Hospital Santa Rosa, onde a vítima deu entrada com vida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

A Polícia Militar (PM) isolou o local e comunicou o fato à Delegacia de Polícia Civil e Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), responsáveis pelos procedimentos investigativos.

De acordo com a ocorrência, no final da noite de sábado (18), o adolescente e a namorada foram flagrados com drogas pela cavalaria da PM, quando foram encaminhados à unidade policial, passaram a noite, enquanto os procedimentos legais eram tomados, mas foram soltos na manhã do domingo (19).

Já no início da tarde, o adolescente estava nas proximidades de um campo de futebol conversando com dois amigos. Por volta das 13h15, dois homens em uma motocicleta preta chegaram ao local, estacionaram o veículo e o garupa desceu da moto, mas continuou com o capacete na cabeça.

O ‘estranho’ se aproximou do grupo de adolescentes, sacou uma arma de fogo e atirou à queima roupa contra o menor, que caiu gravemente ferido no chão. O atirador fugiu com o apoio do comparsa piloto.

Os ‘amigos’ saíram correndo, mas foram localizados pela polícia mais tarde e relatou todos os fatos, porém, não souberam informar a causa da execução e nem identificar os assassinos, ressaltando que os dois, tanto o atirador, quanto o condutor da moto, ficaram o tempo todo com os capacetes escondendo o rosto.

Os investigadores da polícia e peritos da Politec compareceram à cena do crime para analisar o local e coletar evidências que determinem as circunstâncias do homicídio e direcionem para a identificação dos acusados.

Os militares ainda saíram em rondas pela região procurando pelos assassinos e pela moto, conforme descreveram as testemunhas, mas não foram encontrados.

A Polícia Civil trabalha na investigação do crime.

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