Edésio Adorno
Tangará da Serra
No interior de um carro, em local não identificado, o brutal e impiedoso agressor de um mecânico em Tangará da Serra gravou um vídeo e compartilhou nas redes sociais. Ele se identificou como sendo Gustavo.
Na mensagem, nenhum pedido de desculpas ou demonstração de arrependimento.
Gustavo confessou que a sessão de tortura foi motivada por dívida, que não seria de 200, 300 ou 400 reais, mas não especificou o valor. “O rapaz da filmagem, o prejudicado, provavelmente ele não apanhou de graça. Ele apanhou porque fez alguma coisa”, justificou o injustificável.
A fala de Gustavo, o valentão, o cobrador que usa métodos violentos, é curta. Dura apenas 29 segundos. Tempo suficiente para perceber que se trata de um homem violento, perverso e capaz de fazer o que fez e ainda de pretender justificar um ato covarde e de extrema violência.
Gustavo perdeu a oportunidade de se penitenciar perante a sociedade e pedir desculpas pelo ato repulsivo que praticou. Preferiu justificar a hediondez do crime que cometeu.
A ninguém é dado o direito de fazer justiça com as próprias mãos. O uso arbitrário das próprias razões não tem amparo legal. Gustavo não sabe disso. Ainda é um ser brutal e primitivo. Sua liberdade ameaça a ordem pública e coloca em xeque a credibilidade das forças de segurança. Esse moço já deveria ter sido recolhido ao cárcere. A autoridade policial certamente já representou por sua prisão preventiva.
Assista o vídeo: